No último dia 8 de maio, em Brasília (DF), a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) apresentou ao superintendente do governo do Maranhão no Distrito Federal, Ricardo Capelli, os propósitos do Movimento Solidário. A cidade maranhense de Belágua será a próxima contemplada pelo programa de responsabilidade social e empresarial da Federação, do Grupo PAR e da PAR Corretora de Seguros.
No encontro, ficou definido que será agendada uma reunião com secretários e com o governador maranhense, Flávio Dino, até a primeira quinzena de junho, para tratar do lançamento das ações. Após este evento é que ocorrerá o planejamento para visita técnica ao município.
“O apoio das representações políticas e administrativas no Maranhão é fundamental para que possamos articular as ações para mudar a realidade de Belágua, a exemplo do que aconteceu em Caraúbas do Piauí (PI), que passou por melhorias significativas nas áreas de saúde, educação e geração de renda”, destaca a diretora de Comunicação e Imprensa da Fenae, Natascha Brayner.
Belágua foi escolhida para ser a próxima cidade a receber o programa pelo Conselho Deliberativo Nacional (CDN) da Fenae. A escolha do município, distante 113 quilômetros de São Luís (capital), foi motivada por vários indicadores sociais, como baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mortalidade infantil, taxa de alfabetização e renda por habitante, entre outros.
AÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARAÚBAS DO PIAUÍ
Em ato realizado no município em 28 de maio de 2015, a Fenae oficializou o encerramento das ações em Caraúbas do Piauí.
O ato contou com a participação do governador Wellington Dias (PT), de secretários de Estado, lideranças políticas, comunitárias e sindicais, além do prefeito de Caraúbas, Manoel Pacheco. Também estiveram presentes dirigentes da Apcef-PI e representantes das empresas do Grupo PAR, entre outros. Representando a Fenae, participaram o presidente, Jair Pedro Ferreira, e os diretores Natascha Brayner (Comunicação e Imprensa) e Moacir Carneiro (Cultura).
Em encontro recente, ocorrido em Brasília, representantes do governo piauiense ressaltaram a contribuição do Movimento Solidário para impulsionar o desenvolvimento social e econômico da cidade de Caraúbas do Piauí.
No município, as políticas sociais na área da saúde, educação e de distribuição de renda, realizadas com doações de parceiros e de milhares de empregados da Caixa Econômica Federal, foram fatores determinantes para as melhorias ocorridas.
De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, publicado em abril pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o município melhorou sua classificação, passando para 0,505 (dado referente ao ano de 2010). O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. O índice considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação.
A Fenae, com o apoio dos empregados da Caixa, promoveu campanhas de arrecadação de pontos do Mundo Caixa, uma plataforma de relacionamento e incentivo que permite a empresas como Caixa, Caixa Seguros, Funcef, Fenae, Apcefs e Grupo PAR se comunicarem com os trabalhadores do único banco 100% público do país, a Caixa Econômica Federal. No caso de Caraúbas do Piauí, a totalidade das campanhas desenvolvidas pelo Mundo Caixa sempre foi convertida em projetos de geração de renda, associativismo e equipamentos de uso da comunidade.
MOVIMENTO SOLIDÁRIO: ORIGEM, ATUAÇÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL
O Movimento Solidário foi criado em 2005 pelo Comitê de Responsabilidade Social Empresarial da Fenae, juntamente com o Grupo PAR e a PAR Corretora de Seguros. No ano seguinte, o programa começou a ser executado em Caraúbas do Piauí, cidade que na época tinha o 18º pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil.
Além da atuação no município piauiense, o programa Movimento Solidário transformou e melhorou também a qualidade de vida dos moradores do Lar de Crianças Nossa Senhora das Graças, em Petrópolis (RJ).
O principal objetivo do programa é fomentar o desenvolvimento econômico, social e sustentável de comunidades carentes, com base nas Metas do Milênio, lançadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Portanto, o resgate da cidadania, combinado com o esforço por reafirmar a dignidade de quem mais precisa Brasil afora, está na origem da história e das realizações do Movimento Solidário, seja em que circunstância for.