FETEC-CUT/CN – 30 anos de Luta!

FETEC-CUT/CN  – 30 anos de em defesa da e dos direitos dos Bancários – A Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) realiza seu 11º Congresso dias 16 e 17 de abril, em meio à mais dramática sanitária da nossa história, que já infectou 14 milhões de brasileiros e causou mais de 350 mil mortes pela Covid-19.

Por Cleiton dos Santos 

“O Brasil já é o país mais atingido pela pandemia em todo o planeta em razão principalmente da ação deliberada de um governo genocida que desde o início negou a gravidade do vírus e nada fez para conter o avanço do morticínio. Por isso, o nosso Congresso deste ano, que marca o aniversário de 30 anos da Federação, terá como bandeira central a luta pela vida dos bancários e de todos os brasileiros, o que exige vacinação já, para todos”, afirma Cleiton dos Santos, presidente da Fetec-CUT/CN.

“Outro tema fundamental que estamos discutindo é a defesa dos nossos direitos. Nesses 30 anos de existência da Federação do Centro-Norte, graças a inúmeras mobilizações e greves memoráveis, os bancários tiveram importantes conquistas econômicas e sociais, que estão ameaçadas por um de governo ultraliberal a reboque do mercado e contra os interesses dos trabalhadores. E que está comprometendo a soberania nacional, ao entregar o patrimônio do povo brasileiro e desmontar os bancos públicos”, destaca Cleiton.

MAIOR BASE SINDICAL DO PAÍS

Fundada em 19 de janeiro de 1990 e ratificada pelo I Congresso Interestadual da categoria, realizado em março de 1991 em Cuiabá (MT), a Fetec-CUT/CN representa 12 de 8 estados das regiões Norte e Centro-Oeste mais o Distrito Federal. São eles: Dourados (MS), Campo Grande (MS), Mato Grosso, Rondonópolis (MT), Médio Araguaia (com sede em Barra do Garças), Brasília, Entorno do Distrito Federal (Ride, GO), Rondônia, , Roraima, Pará e Amapá.

Por sua amplitude territorial, a Federação dos Bancários do Centro-Norte é a maior base sindical de trabalhadores do planeta.

Filiada à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e à Central Única dos Trabalhadores (CUT), além de defender e ampliar os direitos dos bancários nesses 30 anos, a Fetec-CN tem também integrado de forma incisiva as campanhas e movimentos do povo brasileiro em busca de um país desenvolvido, soberano, com distribuição de renda, com respeito ao meio ambiente e igualdade de direitos.

“Por isso, a nossa tarefa mais imediata nesse momento é desenvolver todos os esforços para salvar a vida dos brasileiros ameaçados por essa terrível pandemia que vem sendo agravada pela irresponsabilidade do governo federal. É uma crise sanitária que está aprofundando a crise econômica, aumentando o desemprego e trazendo de volta a fome ao nosso país. Outro desafio é barrar a venda do patrimônio nacional, proteger os bancos públicos e as empresas estatais, que serão fundamentais para o país sair da crise e voltar a crescer. E para isso só há dois caminhos: vacinação já para todos e Fora Bolsonaro”, conclui Cleiton dos Santos.

Cleiton dos Santos – Presidente da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN)

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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