Força: Uma palavra para a compreensão certa

Força: Uma palavra para a compreensão certa – 

A palavra tinha o tamanho de uma mão. Muito pequena. A unidade entre cada letra é que dava o seu significado. Ao mesmo que poderia entender sucesso, se não a pronunciasse corretamente, seria o fim para algumas pessoas. Nada além de dois substantivos femininos, os quais podem exaltar a uns em detrimento de outros, dependendo tão somente de uma errônea.

O que estava escrito era: “Força”. O que existe nesta junção de letras para a tornar valiosíssima? Sendo ela um substantivo feminino, vamos ao seu significado:For%C3%A7a dedos entrela%C3%A7ados1) Uma Força Corporal que se externa: agente físico capaz de alterar o de repouso ou de movimento uniforme de um material; qualidade do que é forte; robustez, vigor físico; aquilo, frequentemente algo desconhecido, que faz mover (algo ou alguém); impulso, incitamento;

2) Força Interior que se externa através de ações: aquilo que influi (em algo); poder, influência, eficácia; aquilo que se impõe; autoridade, império, domínio, poderio; capacidade de impressionar, de causar impacto, na obra de um escritor ou de um artista; característica psicológica do que não se deixa abater nem dominar;  firmeza; o mais alto grau de uma coisa; auge, apogeu; motivo muito forte, causa inarredável; energia elétrica; eletricidade; grande dose ou quantidade de algo; abundância; a parte mais numerosa ou importante de um todo, o grosso.
 
Por outro lado, usando a “Força” indevida podemos massacrar a de alguém levando-o para a “FORCA”. Tenha cuidado com este outro substantivo feminino para não usar a forca  no desejo de fazer valer a sua “Força”, até mesmo para que possa existir alguém muito mais entendido que você na interpretação do português e te levar à Força para a Forca.
 
O que é, todavia, a “Força”?
 
1) Um Instrumento que leva a morte, pois consiste em uma laçada usada para suspender uma pessoa pelo pescoço e estrangulá-la; o castigo do enforcamento; o local da execução; patíbulo, cadafalso; ação para iludir, enganar; laço, ardil.
 
2) Um Jogo: jogo em que uma pessoa traça tantas semirretas quantas são as letras de uma palavra que o opositor terá de adivinhar, propondo uma letra de cada vez; quando há acerto, a letra é escrita sobre a semirreta correspondente, mas a cada erro é desenhada parte de um corpo enforcado.
 
Esta mesma palavra sem muita extensão, comparada a uma mão, se usada pela própria mão pode mostrar o auge de uma pessoa ou sua destruição. Assim, a Força tem levado muitas pessoas para a Forca quando a mão humana trabalha esquecendo que pode também haver outras mãos voltadas contra seus oponentes.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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