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Ruralista nomeado para o Serviço Florestal Brasileiro

Ruralista nomeado para o Serviço Florestal Brasileiro

Deputado da bancada ruralista chefiará o Serviço Florestal Brasileiro

Do: PODER 360 

O anúncio da nomeação de um ruralista para proteger as florestas foi feito pela ministra Ministra Tereza Cristina fez o anúncio via Twitter

Serviço Florestal Brasileiro
O deputado federal Valdir Colatto (MDB-SC), novo chefe do Serviço Florestal Brasileiro | Flickr/MDB Nacional

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, informou via Twitter, nesta 4ª feira (16.jan.2019),  que indicou o deputado federal Valdir Colatto (MDB-SC) para a chefia do SFB (Serviço Florestal Brasileiro).
“Hoje conversei com servidores do Serviço Florestal Brasileiro para responder algumas perguntas em relação a competências e carreiras. O servico florestal será comandado pelo deputado Valdir Colatto e o decreto já foi publicado”, escreveu a ministra no Twitter.
O congressista de 69 anos integra, junto à própria Tereza Cristina, a bancada ruralista. Obteve 71.473 votos (2,28%) nas eleições de 2018. Ao contrário da ministra, não se elegeu. O mandato dele acaba em 1º de fevereiro, data de início da nova legislatura.

O QUE É O SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO

A finalidade do Serviço Florestal Brasileiro é, segundo o portal do órgão, “promover o conhecimento, o uso sustentável e a ampliação da cobertura florestal, tornando a agenda florestal estratégica para a economia do país”.
Foi criado em 2006. Até 31 de dezembro de 2018, era vinculado ao Ministério do –a pasta ainda consta na home do site do SFB.
O serviço passou para o guarda-chuva da Agricultura após a reestruturação dos ministérios promovida pela Medida Provisória 870, assinada em 1º de janeiro pelo presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: poder360
 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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