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A Inteligência do dia-a-dia

A Inteligência do dia-a-dia –

Por: Padre Joacir S. d´Abadia – 
 
Nossa inteligência facilita o nosso pequeno esforço no . Quanto mais de usa a inteligência mais se descansa o . Com isso se aproxima das habilidades que cada pessoa trás consigo. Sejam elas para a , a ou etc.
 
O psicólogo da Universidade de Harvard, Howard Gardner, em uma pesquisa enfatiza as habilidades linguística, lógico-matemática, musical, corporal-sinestésica, espacial, intrapessoal e interpessoal. Segundo ele, todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete diferentes e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais.
 
Vejamos duas dessas habilidades: a inteligência linguística e a inteligência espacial.
 
A Inteligência Linguística é sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir ideias.
 
Na vida diária nós a percebemos nas homilias, nas palestras e no relacionamento com as pessoas. Creio que esta inteligência faz parte do meu ser, pois estamos sempre nos comunicando com outras pessoas.
 
Inteligência Espacial. Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos.
 
Tenho percebido que a internet tem ajudado as pessoas em suas habilidades. A pensarem de forma rápida e buscarem meios para estar resolvendo possíveis dificuldades. Mas diante disso tudo, o que gostaria de ressaltar a você, caro leitor, para favorecer a potencialização das inteligências é a grande necessidade em sentir as coisas.
 
O recurso que gostaria de usar com você é uma apresentação musical. Não qualquer música, mas o clássico. Uma coisa, a qual lhe pudesse florir a habilidade de produzir e reproduzir. Para tal vamos usar a inteligência musical. Gostaria que você apreciasse o diferente sabendo que o diferente pode ser mais valorizado quando a ele se observa.
 
A música pode lhe dar mais sensibilidade e habilidade do que a internet. Esta cria distância da realidade, mas a música pode ajudá-lo a produzir novas habilidades até mesmo no trabalho.
 
Eu tenho um exemplo de uma professora que ministrava aulas de Biologia, mas tinha cursado também artes plásticas (Prof. Betinha. Estudei com ela até 2003 no Colégio São José em -GO). Ela, sim, sabia usar tudo que aprendeu para transmitir seu saber, ou seja, fazia de seu trabalho um celeiro de novas habilidades.
 
São raras as vezes que um pergunta sobre as habilidades dos seus alunos ou um patrão dos seus funcionários. Assim, fica muito difícil perceber a inteligência que cada indivíduo trás consigo. Isso não quer dizer que a pessoa vai deixar de se mostrar como sendo habilidosa.
 
Cada pessoa tem uma inteligência que lhe faz hábil em tudo que realiza. Por isso, caro leitor, use a sua inteligência do dia a dia para facilitar o trabalho. Trabalhe mais com a mente do que com o corpo.
 
Joacir d’Abadia, padre;
Autor de vários livros filosóficos
 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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