Jogo Socioambiental da Bio

Biologia da PUC-Goiás desenvolve Jogo Socioambiental como ferramenta para a Educação Ambiental

Jogos Ambientais da Biologia: Tecnologia da Informação e Comunicação como Ferramenta para a Educação Ambiental

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Ao longo dos séculos, a população mundial tem degradado a para
extração insustentável de seus recursos. No entanto, uma nova concepção da ação
humana sobre o precisa ser estabelecida e, para isso, faz-se importante a
realização da .

A Ambiental conscientiza e sensibiliza a responsabilidade do
individual e do coletivo quanto aos problemas ambientais, buscando a resolução destes
problemas para o estabelecimento e a manutenção da qualidade de vida humana.
De acordo com a Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, a E.A deve estar em todos os
níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Em
ambientes formais, como nas escolas, o ensino em E.A baseado no uso de
computadores confere uma alternativa lúdica e inclusiva, interpondo o avanço científico
e social ao cotidiano escolar.

jogo socioambiental

Assim, o estudo de temáticas que envolvam a E.A ganha destaque com as
Tecnologias de Informação e (TIC’s), que por se basearem no uso de
computadores, notebooks, tablets ou celulares, podem incluir uma série de jogos
computacionais na área socioambiental.

JOGO SOCIOAMBIENTAL DA BIO

O Jogo Socioambiental da Bio foi desenvolvido por discentes do Curso de
Ciências Biológicas da PUC Goiás e também voluntários do Programa Socioambiental e
de Solidária () da PUC Goiás, sob a supervisão de docentes
pertencentes à mesma instituição e ao PROSA.

O Jogo em questão é uma Tecnologia de Informação e Comunicação que dispõe
de informações ambientais da atualidade, incluindo imagens e textos. Foi criado com o
intuito de ser aplicado em aulas de informática para alunos de Ensino Fundamental, a
fim de sensibilizá-los e conscientizá-los a respeito da importância do equilíbrio
ambiental para a proteção do direito à vida.

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Também se ressalta como vantagem do emprego do Jogo Socioambiental da Bio
nas escolas, o: aumento da capacidade de enfrentar os desafios da sociedade da
informação; o fornecimento de subsídios que facilitem o acesso ao do trabalho;
e, a ruptura da previsibilidade, pré-determinação e homogeneização monoculturalizante.

DESCRIÇÃO DO JOGO

O Jogo Socioambiental da Bio foi criado no programa Microsoft Windows Excel
2007 e não demanda uma conexão com a internet. Uma vez que o programa permite
novas edições, os temas do jogo são passíveis de modificações, tornando-se
remodelável para se aplicar a diferentes públicos e assuntos referentes à E.A.

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Desta forma, o Jogo Socioambiental da Bio pretende empregar uma linguagem
escrita e visual que seja divertida e capaz de conduzir os educandos a uma atenção
ampliada, instigando-os a refletir sobre a realidade ambiental local e global do mundo
em que vivem.

Jogo Socioambiental 1

É uma ferramenta capaz de estimular as escolas de Ensino Fundamental a
conhecerem os avanços técnicos científicos da atualidade e a inseri-los no cotidiano do
processo ensino-aprendizagem. O jogo em estudo é também um método interativo para
formação de um aluno agente de sua própria educação, consciente dos desafios
ambientais da atualidade e da necessidade de redefinição das relações entre sociedade
humana e natureza.

Autores:

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Sarah Amado Ribeiro: Bióloga, Mestre em Ciências Ambientais e
, Doutoranda em Biotecnologia e Biodiversidade.

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José Ulisses Araújo de Souza: Acadêmico do Curso de Ciências
Biológicas da PUC Goiás.

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Nicole Fighera Amorim Mendes: Acadêmica do Curso de Ciências
Biológicas da PUC Goiás.

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Sabrina Sara Moreira Duarte: Acadêmica do Curso de Ciências
Biológicas da PUC Goiás.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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