Laguna Garzón: Ponte em formato de anel, maravilha arquitetônica

Laguna Garzón: Ponte em formato de anel, maravilha arquitetônica uruguaia inédita no mundo  

Montevidéu/ – março de 2018 – Uruguai inova e constrói ponte com formato de anel. Sua estrutura simboliza a aliança entre dois departamentos/ estados: Rocha e Maldonado, que possuem um entorno mágico como a área protegida da Lagoa Garzón (Laguna Garzón). Sua biológica e a vista panorâmica tornam o local imperdível para o turista.

Silêncio, calma e brisa é o que sentem os visitantes ao chegar a “Laguna Garzón” e contemplar a panorâmica vista da reserva natural. Do horizonte se vê a silhueta dos esportistas que praticam o Kitesurfe, Windsurfe ou Stand Up Paddles sobre as águas da linda lagoa – a exceção dos esportistas náuticos a motor, devido a proibição por se tratar de uma área protegida (http://www.kiteywindsurflaura.com/).

Desde a construção, em dezembro de 2015, da criativa e original obra arquitetônica (mede 5 metros largura e 323 de comprimento ou longitude) se experimenta a fusão entre arquitetura e no local. Sua aparência de anel sustentado é um elemento típico do lugar. A funcionalidade e encanto da sua forma está na lenta circulação dos carros, sua altura é suficiente para permitir o cruzamento de embarcações, permitindo que os visitantes cruzem aproveitando a paisagem.

COMO CHEGAR À PONTE “LAGUNA GARZÓN”?

Da cidade de Rocha, capital do departamento, basta pegar a rota 9 sentido sudoeste (em direção a Montevidéu), são aproximadamente 20 km, logo dirigir por 12 km ao longo da estrada até a Rota 10. Aí, é só entrar à e voltar na ponte “Laguna Garzón”. Além disso, pode-se chegar até lá, pelos balneários “El Caracol”“Costa Bonita” “El Bonete”.

DIVERSIDADE

A região de grande diversidade biológica, tem mais de 9.500 hectares terrestre e mais de 27 mil de superfície marinha.

É possível observar ali a Gaivota “Cangrejera”, a ave “Playerito Canela”, os Cines de Pescoço Negro e o Flamenco Austral. Além disso, das aves “Chorlo Pampa” e o “Playero de Rabadilla Blanca”, migradores e espécies que se reproduzem na América do Norte e que migram regularmente para o sul durante a época de não reprodutiva. Além disso, na área habitam os sapos de Darwin, répteis, o cervo “Guazubirá”, o morcego rabo de rato ou “Murcielago Cola de Ratón”, a tartaruga “De Canaleta” e nas águas do , pode-se avistar baleias do Sul, durante a estação de migração para reprodução. Enquanto isso, diferentes espécies de vivem na lagoa: corvina, siri, linguado, “lisa”, “lacha” (espécie de peixe marinho), camarão, ostras e dentre outros.

MONTE PSAMÓFILO

É a joia da região, similar a savana africana por sua aridez: a pouca altura e concentração de cactos e arbustos espinhosos compõe e conservam a paisagem. Para chegar lá, é necessário viajar três quilômetros de carro pela Rota 10.

GASTRONOMIA LOCAL

O Parador ou restaurante “La Balsa” está a 300 metros da ponte. Em ao meio de transporte anterior à construção a ponte, que existiu de 1994 a 2015, são oferecidos os famosos “balseritos”, um prato local exclusivo que serve “buddhakiss” recheado com diferentes espécies marinhas que habitam a lagoa. Eles são servidos num réchaud que imita a ponte circular e com um molho azul, representando a água.

Ali também estão: o exclusivo “La Caracola” e o inusitado restaurante ecológico “Garzón Lounge”, na margem oriental da lagoa, indo em direção ao departamento (estado) de Rocha, enquanto, passando a praia “El Caracol” está o restaurante “El Rancho”.

Mais informações: https://www.facebook.com/paradorlabalsa/

Garzón Lounge: https://www.youtube.com/watch?v=eoKZ71eQ8XE

HOTEL FLUTUANTE

“Lodge”, é o primeiro hotel flutuante do Uruguai, localizado ao lado da Rota 10 no quilômetro 190.5, acima da Lagoa Garzón. Tem 12 quartos, todos com vista panorâmica para a lagoa e entorno. De acordo com seus visitantes, a experiência de “dormir flutuando” gera uma sensação de relaxamento total, ainda mais somados com a natureza. O estabelecimento abre no meio de outubro e final de abril de cada ano. Mais informações: http://www.lagunagarzon.com.uy/

Puente laguna garzon dia andres del castillo 2

, fotos de Andrés del Castillo e vídeo enviados por  Fernanda Bertin, da Agência Arabellla fbertin@arabella.ag

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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