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Lula recebe título de Personalidade do Ano em Nova York

Lula recebe título de Personalidade do Ano em Nova York

Ao mesmo tempo que New York declara o presidente brasileiro persona non grata, Lula recebe, na mesma cidade, o título de ‘Personalidade do Ano”. A homenagem, da Resistência Brasileira foi recebida por Lurian Lula em New York no dia 09 de maio. #LulaLivre!

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quinta-feira (9),  o título de ‘Personalidade do Ano', em cerimônia realizada em Nova York. A filha do ex-presidente, Lurian Cordeiro Lula da Silva recebeu a em nome do pai.

A iniciativa partiu do coletivo Brazilian Resistance Against Democracy Overthrow (Resistência Brasileira contra a Derrubada da Democracia, em tradução livre). Segundo nota dos organizadores,  “Lula não apenas transformou o em um poderoso agente global, mas também avançou em políticas importantes que visam aumentar a diversidade e a inclusão, e proteger o  e os . Ele colocou o Brasil na direção certa: o caminho do amor, do respeito, da justiça social e da paz”. Também estiveram presentes no evento os jornalistas Breno Altman e Juca Kfouri, além das ativistas Lucy Quesada e Claudia de La Cruz.

Quem também homenageou Lula foi Manuel Zelaya, ex-presidente hondurenho, que escreveu uma mensagem, lida por Quesada durante o evento. “Lula do Brasil estendeu a mão para os povos pequenos e esquecidos pelo mundo, como Honduras, na América Central. E quando aqui o império do mal rompeu os laços da fraternidade, Lula abriu as portas do seu coração e da embaixada brasileira como um refúgio da paz e do amor. Isso o povo hondurenho nunca vai esquecer”, escreveu Zelaya.

Leia a íntegra da mensagem:

Cada etapa da vida de Lula tem sido de esforço, sacrifício e luta pela justiça contra a adversidade, que ele sempre soube superar com grandeza e agora não será diferente. A humanidade está apoiando Lula, os traidores que o prenderam são feras apocalípticas, e sobre elas cairá a condenação infinita.

Lula do Brasil estendeu a mão para os povos pequenos e esquecidos pelo mundo, como Honduras, na América Central. E quando aqui o império do mal rompeu os laços da fraternidade, Lula abriu as portas do seu coração e da embaixada brasileira como um refúgio da paz e do amor. Isso o povo hondurenho nunca vai esquecer.

Lula é livre e vai deixar a prisão que aprisiona o seu corpo. Seu exemplo de humanidade e luta caminham cantando pelo mundo, porque são eternos e livres, como o espírito de Lula. Viva Lula da Silva!

Lurian 247

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Uma resposta

  1. O MUNDO SABE QUEM É LULA. O MUNDO SABE QUEM É O ”MITO”. ENQUANTO O MITO É REJEITADO E ESCRACHADO NO MUNDO INTEIRO, LULA, MESMO PRESO, É HOMENAGEADO. A VERDADE NÃO PODE SER PRESA ATRÁS DE GRADES. AINDA QUE TENTEM, ELA SE ESGUEIRA PELAS FRESTAS E GANHA A LIBERDADE. E SE IMPÕE, MESMO ÀQUELES QUE A NEGAM. MESMO ÀQUELES QUE A MANIPULAM. LULA É UM PATRIMÔNIO DA HISTÓRIA POLÍTICA DE NOSSO PAÍS. E NINGUÉM, POR MAIS QUE TENTE, CONSEGUIRÁ APAGAR O BRILHO DESSA ESTRELA. #LULALIVRE

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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