Dirigente comunista enfrenta a polícia e torna-se símbolo de resistência
Por Memorial da Democracia
O ex-deputado comunista Carlos Marighella é localizado e preso por agentes do Dops carioca dentro de um cinema no bairro da Tijuca. Enfrentando os policiais com socos e gritos de “abaixo a ditadura militar fascista!” e “viva a democracia!”, Marighella recebeu um tiro à queima-roupa no peito. Dominado, foi levado ao Hospital Souza Aguiar e de lá para a Penitenciária Lemos Brito.
Por sua atuação como deputado federal nos anos 1940 e pela articulação de grandes greves e protestos, Marighella tornou-se o mais famoso dirigente do PCB, superado apenas pelo secretário-geral Luiz Carlos Prestes. Ficou três meses preso e, antes de cair mais uma vez na clandestinidade, publicou em 1965 o livro “Por Que Resisti à Prisão”, uma denúncia contra a ditadura.
Marighella iria se distanciar progressivamente da direção do PCB até romper com a legenda em 1967. Tornaria-se comandante da Ação Libertadora Nacional (ALN), a maior organização de guerrilha urbana do país naquele período.
Fonte: memorialdademocracia
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