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restaurante marzuk

Marzuk: restaurante premiado investe em soluções sustentáveis

Referência da e tradição árabe, a empresa Marzuk Empório Árabe atua há mais de 07 anos no mercado brasiliense, oferecendo aos seus clientes uma experiência aconchegante e agradável, além de um cardápio com diversos sabores doces e salgados. O alto padrão de excelência fez com que a marca ganhasse o prêmio Encontro Gastrô 2017 na categoria Sabores Regionais.

Reconhecida pela crítica e público, a Marzuk também investe em soluções mais sustentáveis. A empresa Spirale Arquitetura e Soluções Sustentáveis realizou consultorias de e Ecoeficiência para redução do consumo de água e energia, além do projeto de Light Design no restaurante MARZUK da Asa Sul e no restaurante da Asa Norte. Com pequenos ajustes na vazão das torneiras e baixo investimento para readequação do sistema de iluminação, a empresa conseguiu reduzir os gastos com água, energia e ainda atraíram mais consumidores devidos as melhorias estéticas visíveis na loja.

A proposta da empresa é diferenciar-se pela qualidade no sabor e proporcionar um momento agradável para os seus clientes, compartilhando experiência e a cultura árabe.

Sobre a Spirale Arquitetura e Soluções Sustentáveis:
Empresa especializada em projetos e obras que incorporem princípios de sustentabilidade, como estratégias bioclimáticas, eficiência energética e uso de materiais renováveis como a madeira. Com este conceito, foram concebidas e construídas inúmeras edificações com uso de madeira maciça roliça e serrada, bem como painéis autoportantes e sistemas estruturais em madeira laminada colada.

Serviço:

Asa Sul – CLS 106 – (61) 3443-0329
Horário de funcionamento:
de segunda a sábado, de 9 às 20h.
Fechado aos domingos e feriados.
SCLS 106 Bloco “B” Loja 31, -DF, CEP 70345-520

Asa Sul – CLS 413 – (61) 3245-7344
Horário de funcionamento:
de segunda a sábado, de 10:30 às 22:00.
Fechado aos domingos e feriados.
413 Sul posto BR, Brasília-DF, CEP 70741-610

Asa Norte (61) 3202-0329
Horário de funcionamento:
de segunda a sexta, de 9 às 20h, e aos sábados, de 9 às 18h.
Fechado aos domingos e feriados.
SCRN 708/709 Bloco “A” Loja 59, Brasília-DF, CEP 70741-610

Marzuk loja 9

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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