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Rosca de Batatinha: Delicioso gosto caseiro

Rosca de Batatinha: Delicioso gosto caseiro – Em qualquer padaria, de qualquer esquina, é possível encontrar hoje uma rosca, ou pão-doce. Há de todos os tipos, para todos os gostos. Mas nem sempre foi assim

Por Lúcia Resende

Ainda na segunda metade do século passado, as roscas mais saborosas eram feitas em casa, seguindo receitas antigas, muitas vindas de outras terras. A tarefa fazia parte da rotina das mulheres, a quem cumpria fabricar as delícias que chegavam à mesa da família. Era costume também a troca de quitandas e de receitas entre vizinhas. Cuidava-se para que prato enviado cheio não voltasse vazio. E esmerava-se para agradar o paladar alheio.

Pois bem, é este o caso da delícia que a revista Xapuri traz nesta edição: a rosca de batatinha (batata inglesa). A delícia me chegou de surpresa, para o lanche de uma tarde calorenta, nas mãos de uma vizinha paranaense, de nome Ivani, nos anos 1980. Ela recebera o conhecimento de seus antepassados, imigrantes alemães, como gostava de ressaltar. E dela a receita chegou a esta mineira-goiana, que a faz pública.

Da Ivani, não mais tenho notícia, mas a rosca de batatinha permanece reinando por aqui!

Ingredientes

1 kg de farinha de trigo especial

300 gramas de batatinha cozida e amassada

3 ovos

1 xícara de chá de açúcar

2/3 de xícara de manteiga ou margarina

1 colher de sopa de fermento para pão

1 pitada de sal

Leite o quanto baste

Coco ralado para polvilhar

Calda

3 xícaras de leite

1  1/2 de açúcar

Canela a gosto

Modo de fazer

Em uma bacia ou gamela, coloque o fermento, uma colher de açúcar e meia xícara de leite morno. Deixe descansar por mais ou menos 10 minutos. Em seguida, acrescente os ovos, a batatinha, a manteiga derretida, o açúcar, o sal e misture bem. Vá acrescentando a farinha de trigo e sovando. Se preciso, acrescente mais leite, até terminar a farinha (deixe um restinho para usar na hora enrolar as roscas). Sove bastante, até ficar uma massa macia e solta. Deixe descansar até dobrar de tamanho. Depois de crescida a massa, enrole as roscas, deixe crescer novamente e asse. Depois de assadas, pincele fartamente com calda e polvilhe coco ralado. Aí, é só saborear!


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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