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Morte de Marielle teve mandante e o crime custou R$200 mil

Morte de Marielle custou R$ 200 mil – O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro acabou de vez com a dúvida: a morte de Marielle teve mandante e o crime custou R$200 mil. Kalil deferiu o pedido do Ministério Público de declarar réus os acusados Ronnie Lessa e Élcio Vieira. E forneceu detalhes até então ocultos.

Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia,no brasil247

O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro acabou de vez com a dúvida: a morte de Marielle teve mandante e o crime custou R$200 mil. Kalil deferiu o pedido do Ministério Público de declarar réus os acusados Ronnie Lessa e Élcio Vieira. E forneceu detalhes até então ocultos.

Segundo ele, a informação de que Ronnie era o assassino partiu de uma fonte anônima, em telefonema à Polícia do dia 15 de outubro de 2018. O mesmo dia em que o ex-PM Fabrício Queiróz foi exonerado do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A fonte informou que o assassinato fora encomendado por R$200 mil. A partir desse dia, Ronnie passou a ser investigado.

Suas pesquisas na internet a respeito de supostos alvos começaram em 2017. Ele jogava no google frases como “morte ao PSOL”, “morte de Marcelo Freixo”, “”, “Estado Islâmico”, “Lula enforcado”, “ morta” e também os nomes da mulher e da filha de Freixo. Numa segunda etapa, a partir de fevereiro de 2018 ele se fixou em Marielle e passou a monitorá-la.

Todas as informações anônimas se confirmaram. O depósito de R$100 mil em espécie feito por Ronnie em sua própria conta a 9 de outubro de 2018, seis dias antes de ser delatado, consta da sentença do juiz como movimentação bancária suspeita e será objeto de novas investigações. Pode ser parte dos R$ 200 mil.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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