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Muriqui

Muriqui

Muriqui

Por Helho e Nani

Macaco grande, o maior de todos.

Macacão de macacão.

Na maca lá vai o macaco Muriqui.

Para o CTI da extinção.

Helho (Helio Bueno) – jornalista e escritor, e Nani (Ernani Diniz Lucas) – ilustrador e escritor, em Desextinção. Editora Thex, 1997.


10 fatos sobre o Muriqui-do-Sul, o maior primata das Américas   

Nativo da , o muriqui-do-sul é considerado um dos maiores “restauradores da floresta”, mas está criticamente ameaçado de extinção, pois restam pouco mais de 1.200 indivíduos

Por Douglas Santos/WWF

O Muriqui-do-Sul (Brachyteles arachnoides), também conhecido como Mono Carvoeiro, está criticamente ameaçado de extinção.

O maior primata das Américas é também considerado um dos maiores “restauradores da floresta”, pois, em apenas um dia, ele pode dispersar sementes de até oito espécies de plantas. Com isso, o muriqui ajuda a conservar a Mata Atlântica, que abriga mananciais de água potável que abastecem os grandes centros urbanos do sudeste do .

10 fatos sobre o Muriqui-do-Sul
1. Maior primata das Américas;
2. Restam pouco mais de 1.200 indivíduos e sua população segue em declínio;
3. Um macho adulto chega a pesar até 15 kg e medir 59 cm;
4. Alimenta-se de frutos, folhas, flores e lianas (tipo de cipó);
5. Vivem em grupos harmoniosos e sem um dominante aparente;
6. É nativo do Brasil e ocorre apenas na Serra do Mar entre o norte do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e um pequeno trecho de Minas Gerais;
7. Vive, em média, até 32 anos;
8. A gestação de sete meses pode gerar até dois filhotes. O intervalo entre as gestações varia entre dois e três anos;
9. Os filhotes permanecem nas costas das mães até o desmame que ocorre entre 18 e 24 meses;
10. As maiores ameaças são a perda de habitat natural e a fragmentação de suas populações.


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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