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Netiqueta: você entende disso?

Netiqueta: você entende disso?

Você sabe o que é ‘Etiqueta Digital’?

Saiba como usar as a seu favor e evite as temidas saias justas.

 
Atualmente, é quase impossível viver sem as redes sociais. No entanto, é preciso tomar muito cuidado com o que se diz, compartilha e até com o que a gente anda curtindo por aí. Sim, o que curtimos fala muito sobre nós.
Sem contar as situações em que somos envolvidos, involuntariamente, quando amigos ou familiares resolvem nos marcar em fotos constrangedoras ou comprometedoras. Nem sempre as marcações são feitas nas melhores fotos. O que fazer?
Segundo especialistas em relacionamentos digitais da revista Cláudia, alguns “passos errados” podem ser evitados ou até mesmos consertados.
Confira a seguir, algumas situações criadas nas redes sociais e veja como fugir de “saias justas”:

  • Curtidas – Curtir uma postagem ou outra, até aí tudo bem. O que não pode é sair curtindo tudo o que uma mesma pessoa posta para parecer legal ou simpático(a). Isso porque tal atitude pode ser interpretada como um sinal de interesse ou que, no mínimo, esteve “curiando” o perfil em busca de fofoca. Se a sua intenção não é a de paquerar ou levantar desconfianças, evite curtidas excessivas;
  • Comentar – Antes de comentar uma postagem, lembre sempre: eu gostaria de receber esse tipo de comentário em minha linha do ? Caso a resposta seja não, deixe pra lá o comentário. Mas, e quando nós é que recebemos o comentário inadequado de amigos e parentes? Nesse caso, exclua o comentário, chame o fulano no reservado e explique que não se sentiu à vontade com o que foi dito. Se o (mau) Comportamento persistir, bloqueie a pessoas ou tente personalizar os status de publicação, escolhendo quem pode ver suas postagens.
  • Marcar fotos – Isso é muito perigoso. Mesmo que você ame aquela foto com a amiga, primos e colegas, é sempre importante perguntar antes de postar se a pessoa não se incomodará. Se ela não gosta, não insista. Com você é a mesma coisa. Não gosta de ser marcado, deixe bem claro para todos. Se mesmo assim postarem alguma foto sua ou te marcarem em alguma publicação, você tem todo o direito de solicitar que suas fotos sejam retiradas da tal postagem.
  • Adicionar conhecidos ou clientes – Rede social é para interagir com amigos e parentes que você gosta e que gostem de você. Muitas coisas pessoais são compartilhadas ali. Se forem pessoas do ambiente profissional, é importante que elas sejam adicionadas em redes específicas, como o Linkedin. Porém, se mesmo assim você resolver adicionar alguém de Relacionamento profissional à sua rede pessoal, deve manter o cuidado redobrado.
  • Incluir pessoas que mal conhece em grupos ou WhatsApp – É bem chato quando abrimos a rede social e está lá: “você foi adicionado ao grupo tal”. E pior, o grupo conversa o dia todo sobre assuntos que não têm nada a ver com a gente. É uma situação bem chata e incô. Se sair do grupo, vão te rotular como antissocial, mas se ficar, inevitavelmente vai ser bem estressante. Portanto, sempre pergunte antes de adicionar alguém em um grupo e se por acaso você for adicionado(a) sem ser consultado, saia sem cerimônia.

Fonte: @projeto60anos e blastingnews

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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