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Patacuri: moda nova e idiota de pintar a unha dos cães

PATACURI: A NOVA, E IDIOTA, MODA DE PINTAR A UNHA DOS CÃES

Por Deise Aur/greenme
 
Querem humanizar os cachorros, fazendo-os à semelhança do, estúpido, homem que, para ser feliz, utiliza dos mais desnecessário artifícios para parecer bonito por fora, de acordo com discutíveis padrões de beleza. Do manicure ao patacuri, um passo para o cachorro ser igualzinho ao seu dono.
 
Quem tem cachorros ou gatos sabe como eles são brincalhões, gostam de pular e brincar de correr. Os cães adoram catar gravetos para roer, cavar buracos na terra procurando sabe-se lá o quê!

Os gatos preferem arranhar objetos e se pendurar com as unhas, onde der para fazer isso eles fazem, pois é como gostam de se divertir.
Essa é a natureza animal, curiosa, exploradora e ativa, herdada de seus ancestrais que viviam de forma selvagem na natureza.
Com o passar do tempo e a convivência com os humanos, os cães e gatos se tornaram nossos companheiros e amigos compartilhando o dia a dia e sofrendo influências do comportamento humano, algumas benéficas e outras prejudiciais.
Infelizmente, o ser humano se esquece que os pets têm algumas necessidades que são diferentes das dele, tendo atitudes que vão contra a natureza do animal.
É o caso do exemplo que será mostrado neste conteúdo: o de pintar as unhas dos pets!
Isso mesmo! Tem gente que quer ver o pet com as unhas pintadas, e ainda decoradas, sem pensar se o animal quer e se sente bem com isso. Uma espécie de patacuri se traduzirmos do “zampacuri“, a moda que está pegando também na Itália.
Essa mania fica ainda mais prejudicial se não se tomar o cuidado e critério de utilizar um produto natural e sem toxidade e de secagem rápida para pintar as unhas do animal.
Os esmaltes convencionais contêm substâncias químicas, como tolueno e formaldeído, que são muito tóxicas para os animais, ainda mais que eles têm o hábito de se lamberem, podendo desencadear alergias, diarreias e intoxicação.
Além do mais, essa prática pode gerar estresse e nervosismo no animal, uma vez que ele não é afeito que fique mexendo dessa forma em suas unhas e patas, podendo causar muio incômodo e tensão nele.
Pintar as unhas dos pets é algo desnecessário, pois, eles não precisam desse aparato estético, porque a beleza deles é natural!
Quer ver o animal feliz, respeite a natureza dele.
Humanos gostam de modismos, animais não!

Fonte: https://www.greenme.com.br/morar/gato-e-cachorro/8085-cachorro-unhas-pintadas-patacuri

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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