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"POR ONDE FORES FLORES"

“POR ONDE FORES FLORES”

Por Onde 
 
"POR ONDE FORES FLORES"
Imagem: Reprodução/Internet

“Por onde fores flores
Por onde dores amores
Por onde abismos pontes
Por onde miragens paisagens
Por onde ilusões verdades.
 
Por onde escombros ombros
Por onde pesadelos sonhos
Por onde braços abraços
 
Por onde acasos encontros
Por onde separados juntos.
 
 
"POR ONDE FORES FLORES"
Imagem: Reproduçção/Facebook

Por onde muros horizontes
Por onde vales montes
Por onde escassezes fontes
Por onde guerras pazes
Por onde tristezas felicidades.
 
Por onde imprevistos improvisos
 
Por onde deslizes caprichos
Por onde descobertas segredos
Por onde fragmentos universos.
 
Por onde ensinos aprendizagens
Por onde desertos oásis
Por onde limites possibilidades
Por onde belezas artes
Por onde momentos eternidades.”
 
 
 
 
Antonio Gustavo – Poeta/Via Meu canto de Encantos e Poesias
 

Eternidade é um conceito filosófico que se refere, no sentido comum, a inexistência do tempo, logo sendo algo infinito. No sentido filosófico, refere-se a algo que não pode ser medido pelo tempo, porquanto o transcende. Nesse sentido, eterno é algo sem começo e nem fim.

Como o conceito de ouroboros ou oroboro que é o início que morde o próprio fim, representado por uma cobra ou dragão que morde a própria cauda. Outro exemplo clássico do ser eterno é o Deus judaico-cristão.

A palavra ‘eternidade’ vem do latim aeturnus, termo que, por sua vez, é uma derivação de aevum, que significa ‘era’ ou ‘tempo’.

O termo costuma ser entendido em dois sentidos. No sentido comum, significa ‘sempiternidade’ (do latim sempiternus,a,um: ‘perpétuo, eterno, imortal’), isto é, duração ou tempo infinito.

Já no sentido mais usual entre os filósofos, corresponde a atemporalidade, ou seja, a algo que não pode ser medido pelo tempo, pois o transcende.

"POR ONDE FORES FLORES"
Otoniel Fernandes Neto

DIFERENÇA ENTRE ETERNIDADE E INFINITO 

Eternidade é um conceito da filosofia que designa o que não possui fim ou a inexistência do tempo. Ainda pode remeter ao que transcende o tempo, posto que não pode ser medido por ele.

A eternidade é um termo que surge com bastante frequência no âmbito das religiões, onde se diz que uma pessoa pode alcançar a vida eterna por meio da salvação, por exemplo. De acordo com a bíblia, por exemplo, a eternidade se trata de uma vida sem fim.

É comum que as pessoas ainda usem o termo eternidade como forma de expressar intensidade em algo, por exemplo:

  • O meu amor por você seguirá além da eternidade;
  • Já tem uma eternidade que estamos aqui esperando o médico chegar;
  • Ela nos fez aguardar uma eternidade por uma passagem aérea;
  • Parece que faz uma eternidade que não como nada, então decidi preparar algo agora.

Para a filósofa  Hannah Arendt, a imortalidade se tratara da continuidade no tempo, sendo a vida sem morte na Terra, do modo como foi dada, de acordo com o consenso grego, para a natureza e para os deuses do Olimpo.

Quando se fala em eternidade, é comum que algumas pessoas confundam o termo com infinito, mas se tratam de elementos distintos.

Enquanto a eternidade designa o que não possui começo e nem fim, o infinito remete ao que possui um começo, porém não possui um fim. Um exemplo seria no caso dos números, os quais possuem um começo, contudo, não possuem um fim, sendo infinitos.

"POR ONDE FORES FLORES"
Foto: Divulgação

PARA QUE SERVE A

“A utopia está lá no horiz0nte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais a alcançarei. Então, para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.” Eduardo Galeano (1940-2015). 

"POR ONDE FORES FLORES"

 

 

 
 
 
 
 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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