QDO CHEGUEI
TRAZIA UMA
IDEIA DE CIDADE
NA MALA;
…
TRAZIA UMA
IDEIA DE CIDADE
NA MALA;
…
QDO FIQUEI
FOI PRA FAZER A
VIDA DA CIDADE
NA ALMA;
QDO LUTEI FOI
PARA IMPEDIR
Q A CIDADE
CAÍSSE
NA LAMA….
NA MALA, NA ALMA, NA LAMA…

eu tenho muitas brasílias dentro de mim, há 47 anos testemunho a construção da alma de uma cidade q por ser utópica se fez atípica e teima renascer das suas ruínas a cada catástrofe e assim recusa calúnias clichês…
das muitas brasílias q me habitam a mais permanente é a q luta para fazer mais habitável a intransigência das castas invasoras e dos mambembes brincantes mantenha-se a origem imaginária em sua simbólica paixão candanga sem canga – festas nas frestas sob os princípios dos lúcidos lúcios traços, idéias e pensamentos para um brasil abortado por golpes e torturas (físicas, mentais, culturais, econômicas etc e tais…)
entre muitas brasílias pertencer a das contradições irriquietas, inacabada, torta feito o cerrado, projétil em processo q nunca será encerrado pq uma cidade nunca ficará pronta: pq o q está pronto, está acabado…
ao conviver com tantas brasílias, sofrer, ser mal tratado, traído, mesmo dolorido, celebro o cristal motriz, nutriz e matriz q não deve se apagar qdo imperar a estúpida ignorância dos q a querem pequena, tosca, infame e crosta…
renascer entre muitas brasílias, algumas lindas e estranhas, outras bestiais e hostis e várias, sem bossa, boçais e imbecis é a tarefa dos artistas q sopram, incansáveis, as narinas da criatura para fazer valer os atos libertários da Criação;
é reaprender esse amor na anônima, árdua e extenuante entrega de todo dia para confirmar q a amamos e relevamos as pequenas amnésias nos afetos, desvios institucionais, omissões políticas; amor irracional para não dar tanto peso assim a frivolidade das brasílias q insistem em descumprir os ritos das suas linhas de ousadia, q não se atreve às trevas; q dorme e baba no controle das telas…provocar as brasílias até a redenção dos seus pecados originais e convocar forças narcotizadas por grana, cargos e aparências, revogar infames decretos, explodir redutos secretos, reinaugurar o valor da cidade até valer a vida, o sonho, o prazer e a a festa coletiva de cada cidadão manifesto na praça dos 3 milhões de poderes…pela retomada dos pilotos (sujeitos) sobre esses péssimos (abjetos) planos…
NA MALA, NA ALMA, NA LAMA…
Imagens colorizadas artificialmente ITcom/ Arquivo Publico DF Mario Fontenele/ Joe Heidecker-áustria / Frank Scherschel, Dmitri Kessel, Paul Popper LIFE / Yves Moncler Manchete / Tinor Jablonsky IBGE /
FOI PRA FAZER A
VIDA DA CIDADE
NA ALMA;
QDO LUTEI FOI
PARA IMPEDIR
Q A CIDADE
CAÍSSE
NA LAMA….
NA MALA, NA ALMA, NA LAMA…

eu tenho muitas brasílias dentro de mim, há 47 anos testemunho a construção da alma de uma cidade q por ser utópica se fez atípica e teima renascer das suas ruínas a cada catástrofe e assim recusa calúnias clichês…
das muitas brasílias q me habitam a mais permanente é a q luta para fazer mais habitável a intransigência das castas invasoras e dos mambembes brincantes mantenha-se a origem imaginária em sua simbólica paixão candanga sem canga – festas nas frestas sob os princípios dos lúcidos lúcios traços, idéias e pensamentos para um brasil abortado por golpes e torturas (físicas, mentais, culturais, econômicas etc e tais…)
entre muitas brasílias pertencer a das contradições irriquietas, inacabada, torta feito o cerrado, projétil em processo q nunca será encerrado pq uma cidade nunca ficará pronta: pq o q está pronto, está acabado…
ao conviver com tantas brasílias, sofrer, ser mal tratado, traído, mesmo dolorido, celebro o cristal motriz, nutriz e matriz q não deve se apagar qdo imperar a estúpida ignorância dos q a querem pequena, tosca, infame e crosta…
renascer entre muitas brasílias, algumas lindas e estranhas, outras bestiais e hostis e várias, sem bossa, boçais e imbecis é a tarefa dos artistas q sopram, incansáveis, as narinas da criatura para fazer valer os atos libertários da Criação;
é reaprender esse amor na anônima, árdua e extenuante entrega de todo dia para confirmar q a amamos e relevamos as pequenas amnésias nos afetos, desvios institucionais, omissões políticas; amor irracional para não dar tanto peso assim a frivolidade das brasílias q insistem em descumprir os ritos das suas linhas de ousadia, q não se atreve às trevas; q dorme e baba no controle das telas…provocar as brasílias até a redenção dos seus pecados originais e convocar forças narcotizadas por grana, cargos e aparências, revogar infames decretos, explodir redutos secretos, reinaugurar o valor da cidade até valer a vida, o sonho, o prazer e a a festa coletiva de cada cidadão manifesto na praça dos 3 milhões de poderes…pela retomada dos pilotos (sujeitos) sobre esses péssimos (abjetos) planos…
NA MALA, NA ALMA, NA LAMA…
Imagens colorizadas artificialmente ITcom/ Arquivo Publico DF Mario Fontenele/ Joe Heidecker-áustria / Frank Scherschel, Dmitri Kessel, Paul Popper LIFE / Yves Moncler Manchete / Tinor Jablonsky IBGE /

[smartslider3 slider=43]