VIA SATÉLITE

VIA SATÉLITE: UMA VIAGEM À CULINÁRIA DOS SONHOS

Via Satélite: Uma viagem à culinária dos sonhos 

Quer fazer agora mesmo uma viagem à culinária dos sonhos? O Sindicato dos Bancários acaba de facilitar as coisas pra você. Inauguramos (no dia 8 de agosto), aqui na sede do Sindicato, o restaurante Via Satélite, com pratos típicos de todos os brasileiros.

É isso mesmo. Daqui por diante, você não precisa viajar milhares de quilômetros, nem pagar caro, para provar as delícias de um prato típico da Amazônia, do Cerrado, da Caatinga, da , do ou mesmo dos longínquos Pampas.

Estando em , basta chegar aqui na EQN 314/315 Sul, para tomar um café da manhã, almoçar ou fazer aquele lanche da tarde, todos os dias, de segunda a sexta-feira, tudo preparado com amor pelo Chef Edson Leite, e receber o atendimento carinhoso de Adélia Rodrigues, gestora da Gastronomia Periférica, nossa empresa parceira nesta empreitada.  

Essa é uma oportunidade única de você experimentar as delícias de uma culinária saborosa e diversa, ao mesmo em que apoia o nosso projeto pedagógico e social de um restaurante-escola voltado para a capacitação em gastronomia de jovens que residem nas áreas periféricas de Brasília.

 O SONHO REALIZADO

VIA SATÉLITE: UMA VIAGEM À CULINÁRIA DOS SONHOS
Foto: Eduardo Pereira

 “O projeto nasceu um ano atrás, com a ideia de a gente ter um espaço gastronômico que pudesse atender as pessoas que visitam o Teatro dos Bancários. Então, fizemos uma pesquisa, em busca de uma parceria que pudesse ter o cunho socioambiental, o cunho de distribuição de renda, e que contribuísse para a formação das pessoas, especialmente de jovens. Nessa busca, descobrimos o projeto da Gastronomia Periférica, e eu visitei o Restaurante da Quebrada [restaurante-escola da empresa em ]. Desde então, já faz um ano que estamos nessa . Felizmente, fizemos aqui no Sindicato o primeiro treinamento dos alunos e alunas, que já estão na ativa, e estamos agora trabalhando para treinar 50 novos profissionais. O resultado desse esforço aqui está: um restaurante ambientalmente sustentável, com pratos que utilizam produtos locais da temporada, orgânicos e frescos, servindo, com amor, uma comida saborosa e gerando empregos para pessoas das comunidades periféricas de Brasília. ” – Eduardo Araújo, Presidente do Sindicato dos Bancários – DF

Assista o vídeo:

O CARDÁPIO

Criado em torno dos seis biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal, o cardápio do Via Satélite exemplifica, segundo Adélia, não somente os dotes culinários da talentosa equipe das cidades-satélites de Brasília, mas também representa a imensa diversidade e beleza de deliciosos sabores que se encontram somente no . Confira o Cardápio do Dia da Inauguração:

COMBO AMAZÔNIA

Bolinho de Pirarucu
Caldeirada de Pirarucu: acompanha arroz branco e salada de feijão
Mousse de Cupuaçu

COMBO CAATINGA
Salada nordestina
Vatapá com arroz, farofa e vinagrete
Mungunzá

COMBO CERRADO
Galinhada com pequi
Doce de leite com castanha de baru

COMBO MATA ATLÂNTICA
Dadinho de tapioca
Moqueca de banana
Cocada cremosa

COMBO PAMPAS
Chips de batata doce
Arroz carreteiro
Ambrosia

COMBO PANTANAL
Caldinho de abóbora
Macarrão de comitiva
Furrundum
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QUEM VISITOU, GOSTOU!

Mural de Informações do Via Satélite

“Este restaurante está sendo gerido por pessoas periféricas, portanto cumpre com um princípio extremamente importante da solidária, que é a inclusão socioprodutiva das pessoas. Com essa iniciativa, o Sindicato dos Bancários contribui para fortalecer a economia solidária e, dessa forma, enriquece também todo o Distrito Federal.”  Kelly Quirino.

A iniciativa do Sindicato dos Bancários de criar um restaurante-escola é fundamental e vai ser muito importante para a população de todo o DF. Além da comida ser uma delícia, vai gerar a criação de uma série de oportunidades para a nossa população. É mais um projeto muito importante, patrocinado pelo Sindicato dos Bancários. Estão de parabéns toda a direção do Sindicato, todos os bancários, todas as bancárias, e todas as pessoas que apoiarem o Via Satélite.”  Marivaldo Pereira.

Mais uma vez, o Sindicato dos Bancários aqui de Brasília se torna uma referência em atuar em áreas que muitos pelo Brasil afora ainda não atuam, que é na geração de trabalho, na geração de renda. A iniciativa gastronômica e periférica traz para nós a certeza de um salto de qualidade na vida do Sindicato, na vida dos Bancários e na vida do Distrito Federal.” Niro Barrios.

Logo Sindicato dos Bancários DF - Bancários DF

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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