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Bia de Lima: Um ano de lutas por enfrentar

Bia de Lima: 2018  –  Um ano de lutas por enfrentar 

Nosso ano já começa com uma robusta plataforma de lutas. São imensos os desafios que teremos pela frente, mas buscaremos garantir o respeito e a valorização aos profissionais da . Seja na rede estadual, onde garantimos no ano passado grandes conquistas, o que fortaleceu ainda mais a nossa luta para novos desafios este ano, seja nos municípios do interior, onde nossas regionais já estão, desde o início do ano, trabalhando para defender nossa categoria. Na capital, temos uma árdua e difícil tarefa, garantir o pagamento do Piso para os professores e a Data-base dos administrativos, chamamento de novos concursados e melhorias no IMAS.

Por Bia de Lima

Apesar dos desafios que temos pela frente, começamos o ano com algumas boas notícias: Foi mantido o auxílio-alimentação para os funcionários e funcionárias da educação, na rede estadual inclusive ampliando teto, sendo a educação é única categoria onde o limite para pagamento do auxílio é de R$ 10 mil, enquanto nas outras categorias foi a R$ 5 mil. Na rede municipal de Goiânia, conseguimos garantir o chamamento de boa parte dos aprovados no concurso da SME, a luta agora é para novas convocações.

Conseguimos também que fosse respeitado o processo democrático na rede municipal de Goiânia, no que diz respeito a eleição para diretor(a) – estes já estão de posse de seus novos cargos. Já na rede estadual estamos enfrentando grandes dificuldades para defender eleições diretas para diretor(a), a Seduce insiste em indicar apadrinhados políticos para os cargos de direção, não aceitaremos!

Para garantir o pagamento do percentual do PISO de 6,81%, estipulado pelo Ministério da Educação e – MEC, nossa direção está trabalhando em todos os municípios, negociando com as prefeituras para garantir que o pagamento do PISO seja feito de imediato, incluindo os retroativos para quem ainda não recebeu o mês de janeiro. Essa é uma batalha que não cessa!

Neste novo ano, temos a promessa de inauguração do Hospital do Servidor Público. Um moderno complexo médico que vai garantir, aos usuários do Ipasgo, atendimento de excelência nas mais variadas áreas da medicina. Uma grande conquista dos servidores públicos.

A exemplo no ano passado, quando percorremos centenas de escolas da rede estadual e municipal de Goiânia realizando o Itinerante, levando informação, serviços e atendimento aos nossos filiados e filiadas, percorreremos novas escolas, na certeza de que é próximo a nossa base que possibilitaremos um mais profícuo e alinhado com as necessidades de nossa categoria.

Por fim, estamos totalmente engajados na luta pela Democracia, seja ela no ambiente escolar, em Goiânia, em Goiás e no . Anos eleitorais são anos mais desafiadores para a nossa categoria e para o Sintego principalmente. Em 2018, temos ainda mais certeza da importância de fazer com que a nossa frágil democracia, tão duramente conquistada por aqueles e aquelas que vieram antes de nós, seja plenamente respeitada.

Conto com vocês nesta caminhada!

Bia de Lima
Educadora. Presidenta da Sintego

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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