O tipo de personalidade mais rara do mundo

O tipo de personalidade mais rara do

Se você tem essas 12 características, tem o tipo de personalidade mais rara do mundo!

Por Giorno dopo Giorno

Você já se sentiu meio diferente das outras pessoas?

Esse sentimento, apesar de bem comum, pode indicar que você tem algo de muito especial: você pode ser uma pessoa rara e faz parte de um grupo bem seleto de pessoas com a personalidade mais rara do mundo, o INFJ (Introvertido, Intuitivo de Sentimento e Julgamento)!

Estima-se que apenas 1,5-2% da população mundial possua esse tipo de personalidade, que já foi identificado em personalidades tão grandes como Martin Luther King, Nelson Mandela e Madre Teresa.

Aqui estão as 12 característicos do pessoal do INFJ:

1- Procuram sempre a verdade: São pessoas que dedicam sua em busca da verdade. Constantemente se envolvem em questões cósmicas e tentam encontrar um significado profundo em tudo que as rodeia.

2- Acreditam no poder dos sentimentos: São pessoas conectadas aos sentimentos e intuições, e confiam neles para seguir a vida.

3- Foco no que realmente importa: Concentram-se no que realmente importa e deixam os pequenos problemas inconvenientes de lado. Enfrentam os desafios da vida com otimismo.

4- Preferem pequenos grupos: Nunca tem muitos amigos, pois não tem medo de cortar nada negativo e desconfortável de suas vidas.

5- São dedicados: Entendem que todos resultados da vida provêm do , da . Eles nunca fogem das suas responsabilidades. Fazem o melhor em tudo.

6- Habilidade especial em ler pessoas: Tem grande capacidade de ler as pessoas ao seu redor através da observação. Os ajuda a entender melhor quem realmente vale a pena abordar ou não.

7- Empatia é seu sobrenome: Tendem a ser extremamente empáticos e generosos com as pessoas. Estão sempre dispostos a conversar, e oferecer um abraço a quem precisar.

8- Reconhecem a prioridade: Priorizam a qualidade em detrimento da quantidade, e pensam que devemos fazer o melhor de nós mesmos no que fazemos.

9- Escritores: Eles são apaixonados pela escrita, e preferem se comunicar assim.

10- São pessoas extremas: Eles se movem de um extremo a outro, nunca se sabe o que estão sentindo.

11- São hábeis em associação: São bons em conectar pontos e encontrar conexões onde aparentemente não há possibilidade de fazê-lo.

12- Amigos da solidão: Eles sabem e dão importância aos momentos de solidão, portanto dedicam a ficar sozinhos.

Essas características foram traduzidas do site Giorno dopo Giorno.


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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