Tailândia encontra maneira eficaz de lutar contra o desmatamento

 
Tailândia encontra maneira eficaz de lutar contra o

Por: Papo Reto – paporetolive

A Tailândia parece ter encontrado uma maneira muito eficaz de continuar a contra o desmatamento. Em comparação com outros métodos, isso é simples, rápido e eficaz.

Nos últimos meses, o país asiático usou alguns aviões militares para bombardear suas , mas neste caso não foi um bombardeio destrutivo. Eles usaram bombas de sementes, que foram criadas para tentar recuperar as áreas desmatadas.

O governo da Tailândia planeja continuar com este piloto para os próximos 5 anos, que serão minuciosamente estudados e controlados a partir do ar. Estima-se que os resultados positivos começarão a aparecer no início do ano 2020.

O primeiro bombardeio de sementes ocorreu na região de Phitsanulok, na qual sobrevoaram um grande número de aeronaves, cobrindo mais de 800 hectares arborizados. Estas “bombas de sementes” estão totalmente preparadas para se tornarem árvores gigantes.

Um japonês chamado Fukuoka foi o autor desta ideia maravilhosa, que foi aperfeiçoada ao longo dos anos e hoje está devolvendo à tudo o que tiramos dela. Com este método, estima-se que quase 1 milhão de árvores sejam plantadas diariamente.
As bombas são feitas com sementes de árvores locais, junto com uma mistura de argila, e composto, o que facilita a germinação das mesmas. Sem dú, é uma ideia magnífica e que muitos países que sofrem com o desmatamento devem implementar.

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A Noruega é o primeiro país do a proibir o desmatamento

A grande iniciativa foi anunciada há alguns anos e totalmente planejada para proteger as florestas norueguesas. A novidade é que agora também será aplicado entre outros países do mundo e para relações comerciais entre empresas norueguesas. O norueguês assinou um decreto em que se comprometeu a avaliar todos os negócios que são propostos, a fim de apoiar sempre aqueles que têm uma sustentável.
 
 
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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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