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Animal doméstico: Como cuidar do dengo de muita gente

A maioria de nós gosta de criar um animal em casa. A própria medicina já mostrou que quem convive com animais domésticos vive melhor e mais feliz. Porém, é importante sempre verificar se você tem condições de manter um animal de estimação em casa. Veja por quê:

  1. Os animais domésticos dependem do nosso cuidado para serem saudáveis e felizes. Sem os cuidados apropriados, viverão fracos, estarão malnutridos e morrerão mais cedo.
  2. Nossa nem sempre é boa para os nossos animais domésticos. Eles não podem comer tudo o que a gente come, nem mesmo o arroz com feijão de que parecem gostar tanto.
  3. Os animais domésticos precisam comer a ração apropriada para cada um deles. Uma alimentação inadequada pode causar doenças graves, e até mesmo provocar o desenvolvimento de cáries.
  4. Não crie seus animais para serem violentos. Animais bravos podem se voltar contra seus donos e, mais perigosamente, contra crianças pequenas.
  5. Procure castrar seus animais para evitar a reprodução indesejada e a proliferação de doenças. Mantenha-os perto de você e tire sempre para passear com eles.

Por fim, lembre-se de que, em muita coisa, os animais domésticos são muito parecidos com a gente: precisam de uma boa dieta, exercícios diários e muito carinho para serem felizes. Cuidando bem deles, você e sua família terão uma fonte de bem-estar e felicidade por muitos e muitos anos.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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