A general view where a dam burst in the village of Bento Rodrigues, in Mariana, the southeastern Brazilian state of Minas Gerais on November 6, 2015. A dam burst at a mining waste site, unleashing a deluge of thick, red toxic mud that smothered a village and killed at least 17 people, an official said. The mining company Samarco, which operates the site, is jointly owned by two mining giants, Vale of Brazil and BHP Billiton of Australia. AFP PHOTO / Douglas MAGNO
A general view where a dam burst in the village of Bento Rodrigues, in Mariana, the southeastern Brazilian state of Minas Gerais on November 6, 2015. A dam burst at a mining waste site, unleashing a deluge of thick, red toxic mud that smothered a village and killed at least 17 people, an official said. The mining company Samarco, which operates the site, is jointly owned by two mining giants, Vale of Brazil and BHP Billiton of Australia. AFP PHOTO / Douglas MAGNO

Brasil sofre danos ambientais por falta de ações de conservação biodiversidade

Importância da biodiversidade do país sofre com falta de ações conservação

Concentrando 15% das espécies de animas e plantas mundiais, para Wagner Ribeiro, Brasil ainda não reflete sobre importância da biodiversidade
MARIANA ANTONIO CRUZ EBC/REPRODUÇÃO
ações de conservação
Para o docente, biodiversidade e medidas de conservação poderiam ser usadas como modelo de desenvolvimento

São Paulo – Recentemente, cientistas manifestaram que a importância do Brasil na biodiversidade é maior ainda do que se já se cogitou. Apesar dessa constatação, o professor do programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo (USP) Wagner Ribeiro alerta: a posição de destaque que o país poderia ter frente à discussão, é fragilizada por conta da ausência de políticas de preservação e punição por parte de agentes que prejudicam a natureza.

A exemplo do desastre ambiental do rompimento da barragem de Fundão, na cidade de Mariana, em Minas Gerais, operada pela empresa Samarco e da contaminação de rios por parte de setores que utilizam agrotóxicos, Ribeiro critica – em seu comentário na Rádio Brasil Atual –, que a flexibilização e a falta de fiscalização do governo federal sobre o “acervo” da biodiversidade disponível no Brasil, que chega a concentrar 23% de todos os peixes de água doce do mundo.

“É preciso coibir essas ações e ter muita cautela com o ambiente porque nós temos no Brasil um acervo que é muito expressivo, inclusive na escala mundial”, afirma o docente. O estudo “O Futuro dos Ecossistemas Tropicais Hiperdiversos”, divulgado em julho na revista Nature, aponta ainda que 15% das espécies de animais e plantas mundiais estão em território brasileiro.

Para Ribeiro, a expressiva biodiversidade registrada e a sua conservação poderiam ser usadas como principais vetores de desenvolvimento do país. “O Brasil poderia ser referência na implementação desse modelo”, finaliza o docente.

Ouça o comentário do professor Wagner Ribeiro

ANOTE AÍ
Fonte: RBA
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