O Morro dos Enforcados caiu hoje (13/01/22) em Ouro Preto. Era o morro dos assassinos escravagistas.
Hoje foi-se, o Morro da Forca, cenário ideal para se exibir um enforcado para toda a cidade. Não bastava a tortura, era necessário também a execração pública, até depois de morto.
Sim, o local era patrimônio da nossa história. Nossa triste história. Ok, o morro não tinha culpa do que os homens sinistros ali praticavam, mas tornara-se um lugar tão triste que nem o próprio morro suportou o peso de tanta dor.
Quis ele próprio exaurir-se para os homens, quem sabe, tenham a chance de escrever sobre a face daquela terra, um outra história. Dessa vez, melhor.
NOTA DA REDAÇÃO: Triste foi perder o Solar Baeta Neves, casarão colonial restaurado em 2009, soterrado pelos escombros do Morros Enforcados. O casarão poderia ter sido salve SE o morro tivesse sido escorado, dizem especialistas.

Do 247 – O Solar Baeta Neves, casarão do século XIX que foi destruído por um deslizamento de terra em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, na manhã desta quinta-feira (13) era a primeira construção de estilo neocolonial do município, disse o prefeito Angelo Oswaldo, de acordo com o G1.
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o imóvel foi construído por uma tradicional família de comerciantes às margens do Córrego Funil, próximo à Estação Ferroviária, local de maior desenvolvimento local antes da transferência da capital para Belo Horizonte.
Ainda conforme a reportagem, o terreno em que o casarão foi edificado teria sido adquirido em 1890 pela família Baeta Neves e construído nos dois anos seguintes. O imóvel possuía casa tinha pisos em marchetaria e o teto em madeira era totalmente feito à mão.
“(O imóvel) tinha um forro belíssimo, todo almofadado, com madeira de lei, e agora ruiu. É mais um pedaço da memória de Ouro Preto que se apaga em decorrência das chuvas”, disse a secretária municipal de Cultura e Turismo de Ouro Preto, Margareth Monteiro.
O Solar Baeta Neves foi um dos imóveis restaurados pelo Programa Monumenta, do Iphan em parceria com a Prefeitura de Ouro Preto. O projeto de restauro contou com investimentos de R$ 373,5 mil e foi entregue em 2010. Em 2012, o local foi interditado por causa de outro deslizamento de terra nas imediações de onde foi construído.
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o imóvel foi construído por uma tradicional família de comerciantes às margens do Córrego Funil, próximo à Estação Ferroviária, local de maior desenvolvimento local antes da transferência da capital para Belo Horizonte.
Ainda conforme a reportagem, o terreno em que o casarão foi edificado teria sido adquirido em 1890 pela família Baeta Neves e construído nos dois anos seguintes. O imóvel possuía casa tinha pisos em marchetaria e o teto em madeira era totalmente feito à mão.
“(O imóvel) tinha um forro belíssimo, todo almofadado, com madeira de lei, e agora ruiu. É mais um pedaço da memória de Ouro Preto que se apaga em decorrência das chuvas”, disse a secretária municipal de Cultura e Turismo de Ouro Preto, Margareth Monteiro.
O Solar Baeta Neves foi um dos imóveis restaurados pelo Programa Monumenta, do Iphan em parceria com a Prefeitura de Ouro Preto. O projeto de restauro contou com investimentos de R$ 373,5 mil e foi entregue em 2010. Em 2012, o local foi interditado por causa de outro deslizamento de terra nas imediações de onde foi construído.
O deslizamento também afetou um outro imóvel, uma residência de propriedade particular que funcionava como um depósito. Segundo a Defesa Civil Municipal, ninguém se feriu. O local e suas imediações haviam sido vistoriados e evacuados cerca de 40 minutos antes que parte do morro se soltasse devido ao solo encharcado pelas fortes chuvas que assolam o estado.
Fotos G1
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