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Uma roda de prosa com Ricardo Galvão

Uma roda de prosa com Ricardo Galvão

O ex-diretor do Inpe vai falar, no dia 22 de outubro, sobre o monitoramento das queimadas e desmatamentos na Amazônia, no auditório do Musa

Por Amazônia Real

Manaus (AM) – O físico Ricardo Galvão, ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), é o convidado da roda de conversa “Ciência e Monitoramento da Amazônia”, promovida pela agência de jornalismo independente Amazônia Real, no próximo dia 22 (terça-feira), das 15h às 17h, no auditório do Museu da Amazônia (Musa), no Largo São Sebastião, no centro de Manaus.

Com entrada gratuita, também são convidados do evento o diretor do Musa, cientista Ennio Candotti; a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Vera Val, também 3ª Secretária da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); e o professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Alfredo Wagner Berno de Almeida, coordenador do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia (PNCSA). A mediação será da jornalista Elaíze Farias, editora de conteúdo da Amazônia Real.

A roda de conversa “Ciência e Monitoramento da Amazônia”, que recebe apoio da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e do Musa, marcará os seis anos de aniversário da agência Amazônia Real, que foi fundada no dia 20 de outubro de 2013.

Amazônia Real produz jornalismo ético e investigativo, pautado nas questões da Amazônia e de seu povo e linha editorial em defesa da democratização da informação, da liberdade de expressão e dos direitos humanos. É reconhecida internacionalmente como uma das 100 startups de mídia digital da América Latina e como o Melhor Meio de Comunicação da Ibero-américa pelo Prêmio Rei de Espanha de Jornalismo de 2019.

Na Roda de Conversa, o físico Ricardo Galvão vai falar sobre os sistemas de monitoramento do desmatamento e queimadas no bioma Amazônia e como a pesquisa científica contribui para avaliar os impactos na floresta e nas populações desses eventos.

 

Em 2016, Galvao assumiu a direção do Inpe, órgão de monitoramento de desmatamento dos biomas do Brasil, onde ficou até o início de agosto, quando foi exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro.

A demissão teve repercussão mundial, em um momento em que o Inpe comprovava a alta do desmatamento e do agravamento das queimadas na Amazônia. Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, desqualificaram o trabalho do Inpe. Bolsonaro chegou a acusar Galvão de estar “a serviço de alguma Ong”, mas o então diretor do Inpe rebatou o presidente. Leia a série “Amazônia em Chamas”

Desde sua saída do Inpe, Ricardo Galvão vem realizando palestras em diferentes instituições de pesquisa e universidades do Brasil. Em palestra dada na USP, ainda em agosto, ele falou para uma plateia que lotou o auditório. “Não podemos ficar calados. Sempre que a ciência for atacada, temos que nos posicionar, independente da posição partidária”, disse ele, conforme matéria da DW.

No dia 23 de outubro, Ricardo Galvão ministrará uma palestra, das 8h30 às 11h, no auditório Rio Amazonas, na Faculdade de Estudos Sociais (FES), com o tema “Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Sustentável”. A FES fica no campus da Ufam, na avenida Rodrigo Otávio Jordão Ramos, 6200, bairro Coroado, Setor Norte.

A palestra faz parte da Semana de Ciência e Tecnologia do Instituto de Ciências Exatas (ICE), da Universidade Federal do Amazonas (IFAM). 

Conforme a professora Karime Bentes, do departamento de Química e organizadora da programação, a Semana de Ciência e Tecnologia do ICE unifica as programações dos cursos de Estatística, Geologia, Física, Matemática e Química. “Esse momento será importante para debatermos as questões ambientais da Amazônia com um profissional de notório saber e embasado em dados científicos robustos”, destaca a professora.

Quem é Ricardo Galvão?

Ricardo Magnus Osório Galvão é professor titular do Instituto de Física (IF) da Universidade de São Paulo (USP)desde 1983. Tem doutorado e livre-docência, com pesquisas em diferentes áreas da Física, como Física dos Fluidos e Física de Plasmas. É pesquisador de reconhecimento internacional, com várias premiações. Foi diretor do Inpe de 2016 até agosto de 2019.


O que?

Roda de Conversa “Ciência e Monitoramento da Amazônia”

Com o Prof. Dr. Ricardo Galvão (IF-USP), ex-diretor do Inpe

Convidados: Vera Val (INPA), Ennio Candotti (MUSA) e Alfredo Wagner Almeida (UFAM/UEA)

Mediação: Elaíze Farias (Amazônia Real)

Dia: 22/10/2019

Horário: 15h às 17h

Entrada: gratuita

Local: Musa do Largo São Sebastião

Realização: Amazônia Real – 6 Anos

Apoios: UFAM – Musa

Informações: 92 98201-1262

Fonte: Amazônia Real

 


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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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