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Empadão Goiano

 

Em Goiás se diz que o empadão goiano, surgido na antiga Vila Boa de Cora Coralina há mais de 150 anos, tem ancestralidade em Portugal e na Espanha, mas abrasileirou-se tanto que, se alguns frutos como o pequi, a guariroba e a jurubeba dão identidade gastronômica ao Planalto Central, o empadão representa a própria alma do povo goiano.

Por Lúcia Resende

MASSA

  • ½ kg de farinha de trigo
  • 250 g de manteiga gelada (mas já amolecida) ou 250 g de gordura
  • 3 ovos
  • 1 colher (café) de sal
  • Leite gelado (o necessário para amassar).

Preparo: Coloque a farinha numa bacia, faça um buraco no meio e coloque a manteiga ou gordura, 2 ovos e o sal. Misture com as mãos, e vá acrescentando leite gelado aos poucos e amassando, até que fique uma massa homogênea, macia e soltando das mãos. Reserve.

RECHEIO

  • 1 frango (ou 3 coxas com as sobrecoxas)
  • 200 g de queijo minas ou prata
  • 200 g de pernil
  • 200 g de linguiça de porco
  • 4 ovos
  • 1 xícara (chá) de guariroba cortada em rodelas fininhas, previamente preparada e cozida (opcional)
  • 3 dentes de alho
  • Sal a gosto
  • 1 cebola média
  • Cheiro verde e azeitonas a gosto.

Preparo: Faça o frango ensopado ao molho de tomate. Deixe o molho mais grosso. Desfie-o em pedaços pequenos (não deixe desmanchar). Pique o pernil em pedaços pequenos, tempere-os, refogue-os bem e deixe-os cozinhar até que fiquem macios. Faça o mesmo com a linguiça. Cozinhe os ovos, pique-os e reserve. Corte o queijo em pedaços pequenos. Misture tudo com o frango, sem mexer muito.

MONTAGEM

Divida a massa em 2 partes, sendo uma maior que a outra. Unte um pirex médio ou 6 formas de empadão com manteiga e reserve. Pegue a parte maior da massa, coloque-a entre 2 folhas de plástico e abra-a com o rolo. Forre um pirex ou as formas com a massa no fundo e nas laterais. Bata a clara do ovo restante com um garfo e passe-a sobre a massa para impermeabilizá-la (reserve a gema) e fure-a com um garfo. Leve para pré-assar por 10 minutos. Retire do forno e reserve. Depois que esfriar um pouco, coloque o recheio frio e cubra com a massa restante (que também foi aberta, entre 2 plásticos, com rolo). Bata a gema com 1 colher de água e passe com 1 pincel sobre a massa. Leve para assar em forno médio.

Rendimento: 12 porções
Tempo de preparo: 90 minutos

Fonte: Comida e Receitas


 

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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