Pompeia: Encontrado fast-food de 2 mil anos

Pompeia: Encontrado fast-food de 2 mil anos

Arqueólogos descobrem fast-food de 2.000 anos em Pompeia

Por Thiago Lincolins – aventurasnahistoria

Novas escavações revelaram um local que oferecia pronta para consumo

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EFE
As descobertas em Pompeia, antiga cidade da Itália devastada pela erupção do Vesúvio, não param nunca. Desta vez, arqueólogos descobriram uma espécie de balcão de fast-food em uma área apelida de “Região V”.
O balcão foi encontrado em um termopólio, pequeno local utilizado pelos moradores mais pobres, que muitas vezes não tinham utensílios de cozinha em casa, para fazer refeições ou beber. Assim, os eram vendidos prontos para consumo. O cardápio oferecia: pão com peixe, queijo ou lentilha, e vinho.

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O termopólio encontrado em Pompeia / Reprodução: Massimo Osanna, via Instagram

O termopólio encontrado nas escavações recentes é datado de 2.000 anos e foi decorado com afrescos. A descoberta foi divulgada por Massimo Osanna, diretor geral do sítio arqueológico.
Em 79 d.C., Pompeia foi atingida pela erupção do Vesúvio. Não se sabe exatamente quantas pessoas morreram. Entretanto, a recuperação de corpos indicaria um número entre 2 mil a 4 mil vítimas. De toda forma, a cidade jamais se recuperou da catástrofe.

FONTE: aventurasnahistoria

 


 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!