Procura
Fechar esta caixa de pesquisa.
Goiânia: O Jardim Botânico e o renascimento de uma reserva ambiental

Goiânia: O Jardim Botânico e o renascimento de uma reserva ambiental

Goiânia: O Jardim Botânico e o renascimento de uma reserva ambiental

Localizado na área sul de Goiânia, o Jardim Botânico da capital do de Goiás homenageia a professora e orquidófila goiana Amália Hermano Teixeira. Inaugurado em 1978, o Jardim ocupa uma área de 100 hectares, originalmente destinada à criação de uma reserva ambiental para a proteção das nascentes do Córrego Botafogo.

O espaço é dividido em três áreas: Área 1 –  441.600 metros quadrados), com três lagos, três nascentes perenes e uma intermitente do Córrego Botafogo, infelizmente todas elas com problemas de erosão. Área II – 412 mil metros quadrados, destinada à reserva biológica e com vegetação bastante preservada. Nela fica a quarta das cinco nascentes do Córrego Botafogo. Área III – 162 mil metros quadrados, praticamente sem nenhuma vegetação nativa.

A cobertura vegetal remanescente do Jardim Botânico é composta por uma formação florestal  do tipo mata de galeria, não inundável. Parte da original ainda se encontra preservada nas áreas I e II, com árvores nativas como o angico, o jatobá, a peroba-rosa, o ipê.

O único curso de água do Jardim Botânico é o Córrego Botafogo. As nascentes da área I, onde também fica a sede do Jardim, formam os três lagos artificiais que, juntamente com  a nascente da área II, têm suas águas escoadas para fora do Jardim Botânico. O Jardim localiza-se  na Avenida Botafogo, no Setor Pedro Ludovico, é gerido pela Prefeitura Municipal e se dedica à , ambiental,  plantio de sementes nativas e herbário.

Aberto ao público sem taxa de entrada, o Jardim oferece, dentre outras opções, a contemplação da natureza, um acervo de 2 mil espécies, deque, anfiteatro, borboletário, viveiro de mudas nativas e pista de caminhada.

Goiânia: O Jardim Botânico e o renascimento de uma reserva ambiental Foto: curtamais.com.br

ANOTE AÍ:

Fonte: Jardins Botânicos do Brasil – Metalivros – São Paulo – 2009. Texto de Evaristo Eduardo de Miranda (excertos, com edições e atualizações por ). O título desta matéria corresponde ao título do capítulo do .

Goiânia: O Jardim Botânico e o renascimento de uma reserva ambientalFoto: G1

S E R V I Ç O

(www.curtamais.com.br)

Jardim Botânico de Goiânia 

Endereço: Entre a Alameda do Contorno e as Avenidas Botânico, Jardim Botânico e Antônio de Queiroz Barreto – Setor Pedro Ludovico

Maiores Informações: (62) 3524-3758


Salve! Pra você que chegou até aqui, nossa gratidão! Agradecemos especialmente porque sua parceria fortalece  este nosso veículo de independente, dedicado a garantir um espaço de pra quem não tem  vez nem voz neste nosso injusto mundo de diferenças e desigualdades. Você pode apoiar nosso trabalho comprando um produto na nossa Loja Xapuri  ou fazendo uma doação de qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Contamos com você! P.S. Segue nosso WhatsApp: 61 9 99611193, caso você queira falar conosco a qualquer hora, a qualquer dia. GRATIDÃO!

PHOTO 2021 02 03 15 06 15 e1615110745225


Revista Xapuri

Mais do que uma Revista, um espaço de Resistência. Há seis anos, faça chuva ou faça sol, esperneando daqui, esperneando dacolá, todo santo mês nossa Revista Xapuri  leva e esperança para milhares de pessoas no Brasil inteiro. Agora, nesses tempos bicudos de pandemia, precisamos contar com você que nos lê, para seguir imprimindo a Revista Xapuri. VOCÊ PODE NOS AJUDAR COM UMA ASSINATURA?

[button color=”red” size=”normal” alignment=”center” rel=”follow” openin=”samewindow” url=”https://lojaxapuri.info/categoria-produto/revista/”]ASSINE AQUI[/button]

co%CC%81pia de revista xapuri 80 WEB

 

Deixe seu comentário

UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

PARCERIAS

CONTATO

logo xapuri

posts relacionados

REVISTA