A lenda do Gogó de Sola: criatura valente da mitologia acreana
Fábula ou realidade, o Gogó de Sola é criatura muito valente da mitologia acreana. Diz a lenda que sua dentada é tão forte que, quando morde uma presa, só solta depois de ter a própria cabeça cortada.
Por Redação Xapuri
Agressivo e ligeiro, é temido porque não tem bala que o acerte; com ele só no porrete, conta-se nas terras do Aquiry. O relato conhecido mais antigo desse mito data de 1938 e encontra-se no livro Folclore Acreano, de Francisco Peres de Lima, conforme documentado por Luís da Câmara Cascudo em Geografia dos Mitos Brasileiros (1947), 1ª reimpressão, Editora Global, 2010:
“Esse animal é assim chamado por ter uma parte no pescoço idêntica à de um couro curtido. Como a História Natural não afirma a existência desse animal, nós não podemos afirmar algo sobre sua vida. Supõe-se ser o Gogó de Sola um cão do mato, atacado de hidrofobia; tanto assim que só nos meses de fevereiro e março, devido à metamorfose da doença, é que ele é encontrado.
Possui o nocivo animal uma agilidade extraordinária, as suas dentadas são perigosíssimas e assemelham-se às das cobras venenosas; o seu tamanho é invulgar pela pequenez, por isso, o homem, quando atacado, não pode lançar mão das armas de fogo como meio de defesa, porque seria inútil. A arma mais apropriada para esse caso é o terçado ou cacete.
No mato, anda sempre trepado nos galhos das árvores, saltando de um lado para outro, numa aflição bem caracterizada de loucura.
Todo animal selvagem, a princípio, tem medo do homem; entretanto, isto não se dá com o Gogó de Sola que, apesar do seu tamanho minúsculo, avança contra o homem em uma fúria inenarrável. É comum, nos meses acima referidos, esse animal, em bando, sair nos lugares de habitação, causando verdadeiro terror aos moradores. ” Fábula ou realidade, o Gogó de Sola é criatura muito valente da mitologia acreana.
Diz a lenda que sua dentada é tão forte que, quando morde uma presa, só solta depois de ter a própria cabeça cortada. Agressivo e ligeiro, é temido porque não tem bala que o acerte; com ele só no porrete, conta-se nas terras do Aquiry. O relato conhecido mais antigo desse mito data de 1938 e encontra-se no livro Folclore Acreano, de Francisco Peres de Lima, conforme documentado por Luís da Câmara Cascudo em Geografia dos Mitos Brasileiros (1947), 1ª reimpressão, Editora Global, 2010:
“Esse animal é assim chamado por ter uma parte no pescoço idêntica à de um couro curtido. Como a História Natural não afirma a existência desse animal, nós não podemos afirmar algo sobre sua vida. Supõe-se ser o Gogó de Sola um cão do mato, atacado de hidrofobia; tanto assim que só nos meses de fevereiro e março, devido à metamorfose da doença, é que ele é encontrado.
Possui o nocivo animal uma agilidade extraordinária, as suas dentadas são perigosíssimas e assemelham-se às das cobras venenosas; o seu tamanho é invulgar pela pequenez, por isso, o homem, quando atacado, não pode lançar mão das armas de fogo como meio de defesa, porque seria inútil. A arma mais apropriada para esse caso é o terçado ou cacete.
No mato, anda sempre trepado nos galhos das árvores, saltando de um lado para outro, numa aflição bem caracterizada de loucura.
Todo animal selvagem, a princípio, tem medo do homem; entretanto, isto não se dá com o Gogó de Sola que, apesar do seu tamanho minúsculo, avança contra o homem em uma fúria inenarrável. É comum, nos meses acima referidos, esse animal, em bando, sair nos lugares de habitação, causando verdadeiro terror aos moradores. ”
A foto de capa desta matéria é meramente ilustrativa. É de um macaco africano e foi extraída do de tudo blogue . A foto interna, também ilustrativa, é da wikepedia.