Desde o seu lançamento em 1959, a Barbie segue como a boneca mais vendida do mundo. Mas não é nenhuma novidade que ela possui padrões totalmente irreais, o que aos poucos está sendo mudado por sua fabricante.
Ainda sim, é difícil encontrar brinquedos que representem as crianças que possuem limitações físicas ou condições raras. Pensando nisso, a artesã e empresária americana Amy Jandrisevits resolveu criar bonecos personalizados que possuem as mesmas características dos pequenos que não se vêm nas prateleiras das grandes lojas.
Ela é ex-assistente social de uma unidade de oncologia pediátrica e durante o tempo em que desempenhou a função, criou uma terapia com bonecos para ajudar crianças no período em que estavam no hospital.
Foi assim que ela notou a falta de representatividade dos brinquedos usados, que sempre generalizavam a ideia de perfeição. “O quadro geral é que nós, adultos, prestamos um desserviço às crianças em relação à representação. Acredito sinceramente que as bonecas devem se parecer com seus donos e devem estar disponíveis em todas as cores, gêneros e tipos de corpo”, afirma.
Crianças com membros prejudicados, albinismo, marcas de nascença e outras limitações agora tem a chance de se verem nos bonecos criados por Amy. Os brinquedos ganharam o nome de A Doll Like Me (ou boneco igual a mim) e já são sucesso absoluto.
Cada boneco custa em média 100 dólares (cerca de R$ 371,10) e a página dedicada ao negócio no Facebook já possui mais de 20 mil curtidas. “Me sinto humilde, grata e animada para continuar costurando, para que as crianças possam olhar para o doce rosto de um boneco e ver o seu próprio”.
Fonte: Vida e Estilo