Quilombo Gurupá na sombra do arrozal
Esse curta-metragem acompanha uma reportagem especial sobre os impactos socioambientais da monocultura de arroz no Arquipélago do Marajó a partir da Comunidade de Remanescentes do Quilombo Gurupá, em Cachoeira do Arari, no Pará.
Por Fábio Zuker
Apesar da distância que separa o quilombo das plantações de arroz, os efeitos são concretos: o quilombo está na foz do Rio Arari; a água captada pelas plantações é de lá retirada, causando seca nunca antes vista.
As comunidades também são impactadas pelo uso intensivo dos agrotóxicos nas fazendas de arroz. O vídeo mergulha também na história de violência do quilombo: sua origem, quando duas pessoas fugiram do trabalho escravo na Fazenda Santana para Gurupá, passando pelo clima de ameaças e medo que marcam a vida no local durante a colheita do açaí. Participam do curta-metragem as lideranças quilombolas Alfredo Neto Batista da Cunha, Maria de Fátima Gusmão Batista (na foto acima) e Rosivaldo Moraes Correa.
Agradecimentos: Comunidade de Remanescentes do Quilombo Gurupá, Rosivaldo Moraes Correa e Érica Monteiro, da Malungu (Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombo do Pará)
Ficha técnica Direção: Fábio Zuker
Produção audiovisual: Cícero Pedrosa Neto
Montagem: César Nogueira
Mixagem de som: Paulo Marinho
Edição de conteúdo: Elaíze Farias
Edição de Fotografia: Alberto César Araújo
Coordenação geral: Kátia Brasil
Apoio: Repórteres sem Fronteiras
Realização: Amazônia Real
Cachoeira do Arari – Pará – 2020
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p style=”text-align: justify;”>Fonte: Amazônia Real