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ROMEU E JULIETA: CASAMENTO PERFEITO NA CONFEITARIA MINEIRA

ROMEU E JULIETA: CASAMENTO PERFEITO NA CONFEITARIA MINEIRA

Romeu e Julieta: O casamento perfeito da Goiabada com o Queijo Mineiro

Imagine uma versão gelada da goiaba com queijo, a nossa mais perfeita tradução da clássica sobremesa servida nas mesas das

Por Lúcia Resende

Pois essa versão existe, e se chama Romeu e Julieta, uma torta gelada feita com os clássicos queijo e doce de goiaba, presentes na gastronomia mineira desde os tempos coloniais.

Embora sua confecção seja um pouquinho demorada, o processo é fácil e o resultado imperdível. Basta seguir os passos propostos nesta publicada por Nídia do Carmo, editora e redatora do site Tudo : .

INGREDIENTES:

Para a massa: • 1 pacote de biscoito maisena (200 g); • ½ pacote de manteiga derretida (100 g). Para o recheio: • 300 mililitros de integral; • 300 gramas de ricota; • 03 colheres de sopa de manteiga sem sal (60 g); • 1 lata de ; • 3 ovos. Para a cobertura: • 200 gramas de goiabada; • ½ xícara de água (120 mililitros).

PASSOS PARA A

REALIZAÇÃO DESTA RECEITA:

  1. Comece a preparação do recheio fervendo o leite e adicionando a manteiga. Bata a ricota no liquidificador e, aos poucos, vá juntando o leite fervido para que se desfaça completamente. Junte os ovos e o leite condensado e volte a bater para misturar.
  2. Despeje o recheio sobre a base de biscoito e leve ao forno a 150ºC, deixando assar lentamente até o creme ficar consistente. Separadamente, derreta a goiabada com a água e use a mistura para cobrir o cheesecake depois de assar.
  3. Coloque sua torta de Romeu e Julieta na geladeira deixando esfriar por 2 horas. Depois está pronta para servir!
CAMISETAS XAPURI
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Dica: Use um palito para verifi car a consistência do creme assado no forno.
Bom Apetite!


Lúcia Resende  – Professora – @mluciares

 


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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