Sobre Ode à Caatinga, de Gustavo Dourado
Por Mário Carabajal Lopes
O que dizer após a leitura de ‘Ode à Caatinga’ do Imortal Gustavo Dourado… Um espelho de realidades múltiplas que se integram em um ambiente, agora, com dimensões também literárias. Não obstante, pouco resta a ser dito, seja sobre este Imortal pensador – seja sobre a proficuidade de sua Obra, depois do que discorre o também Imortal, Professor Doutor João Ferreira, Pós-Doctor reconhecido pelo ‘Velho Continente’, cuja manifestação ultrapassa os limites da opinião para dar notoriedade por seu olhar. Restando-nos pouco ou quase nada a dizer – a somar à realidade de foco eleita por Gustavo Dourado – a caatinga. Em especial, particular, com poder dedutivo, vemos a caatinga, pelos olhos sábios de Gustavo Dourado, somando-se às Principais Causas da Fome no Mundo – tragédia esta, responsável por mais de 600 mil mortes anuais sobre o Globo, aludido pelo escritor ao sinalizar em registros:
“A caatinga dos vaqueiros
Na agrura do flagelado
Que abandona sua terra
Em busca de outro estado
Sai das roças e do campo
Pra se tornar favelado”
De favelados a moradores de rua, os quais, com frequência, os encontramos morimbundos em ruas de Copacabana, no Rio de Janeiro, confirmando-se essa triste e dura realidade, bem ‘denunciada’ de forma sábia, através da literatura, pelo fabuloso escritor, imortalizado, por força de sua competência e sensibilidade, em congruência com o pleno domínio de habilidades de articulação verbal e elevada formação acadêmica. Enfim! O que dizer… Parabéns confrade Gustavo Dourado! Sua arte enriquece e eleva a cultura média brasileira – influenciando toda uma Nação.
Prof. Dr. Mário Carabajal – Professor Federal, Especialista em Pesquisa Científica, Mestre em Relações Internacionais, Doutor em Ciências Educacionais, Pós-Doutor em Filosofia – Vinte e cinco livros publicados, Crítico Literário. Ex-Consultor do Ministério da Educação/Gov FHC/Brasil e Unicamp (1994). Ex-Professor da Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro – 25 livros pubicados.