Sua Majestade, a Pamonha
PAMONHA DOCE
Ingredientes:
- 30 a 40 espigas de milho verde
- 250 ml de óleo ou manteiga
- 1 colher de café de canela
- 1 pitada de sal
- Queijo fresco
- Açúcar a gosto
- Leite o quanto baste (ponto de massa de bolo mole)
Modo de preparo:
Depois de ralar o milho (ou bater no liquidificador, com um pouquinho de leite), passe a massa em uma peneira de trama média, para tirar parte do bagaço. Depois, escalde com o óleo (ou manteiga) bem quente. Coloque o açúcar, a canela, o sal e o leite. Misture bem e ponha a massa nos copinhos formados com a palha, colocando uma tira de queijo fresco em cada uma. Amarre as pamonhas, como se fossem trouxinhas, e leve-as ao fogo, na água já fervente. Depois de 40 minutos, em fogo alto, a pamonha está pronta para ser saboreada.
PAMONHA DE SAL
Ingredientes:
- 30 a 40 espigas de milho verde
- 250 ml de óleo ou manteiga
- Sal, pimenta vermelha, pimenta do reino a gosto
- Cebolinha verde, salsa (ou coentro)
- Para o recheio: linguiça de porco, queijo, carne de sol, guariroba ou outro de sua preferência
Modo de preparo:
O procedimento é o mesmo da pamonha de doce, é só variar o recheio e o tempero.
Fonte: http://www.emgoiania.com/blog/dicas/receita-de-pamonha-coisas-de-goias/ (com adaptações)
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Oração do Milho
Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres.
Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra descuidada. Ponho folhas e haste e se me ajudares Senhor, mesmo planta de acaso, solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos o grão perdido inicial, salvo por milagre, que a terra fecundou.
Sou a planta primária da lavoura.
Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo. E, de mim, não se faz o pão alvo, universal.
O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado
nos altares.
Sou apenas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra, onde não vinga o trigo nobre.
Sou de origem obscura e de ascendência pobre. Alimento de rústicos e animais do jugo.
Fui o angu pesado e constante do escravo na exaustão do eito.
Sou a broa grosseira e modesta do pequeno sitiante. Sou a farinha econômica do proletário.
Sou a polenta do imigrante e a miga dos que começam a vida em terra estranha.
Sou apenas a fartura generosa e despreocupada dos paióis.
Sou o cocho abastecido donde rumina o gado
Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.
Sou o cacarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos.
Sou a pobreza vegetal, agradecida a Vós, Senhor, que me fizeste necessária e humilde
SOU O MILHO.
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