
HINO DE XAPURI
Lei nº /1993 – “Oficializa e regulamenta o Hino Municipal de Xapuri e dá outras providências”
O Hino de Xapuri tem como autor da letra, o cearense de Fortaleza, nascido em 02 de fevereiro de 1921 “Fernando de Castela Barroso de Almeida”, radicado no Acre em 1943.
Trabalhou cortando seringa no Seringal Liberdade, no Alto Purus, escolhido para ser escrevente e redator de cartas do patrão, logo passa a ser gerente e anos depois mudar-se para Manuel Urbano. E logo em seguida fixa residência em Rio Branco.
Escritor, poeta e jornalista, publicou as obras literárias Poesias Matutas e Poesias ao Deus Dará. Segundo o mestre Zuca, seu amigo, a letra do Hino de Xapuri foi escrita em Rio Branco-AC.
A música do Hino de Xapuri foi instrumentalizada pelo mestre de música Sargento JOSÉ LÁZARO MONTEIRO NUNES, falecido na cidade de Rio Branco, em 07 de setembro de 1988, aos 59 anos de idade.
Letra e Composição: Fernando Castela Barroso de Almeida
I
Página viva da história acreana
recebe o nosso afeto e gratidão
reverente o teu povo se irmana
neste hino que é hino e oração
II
És Princesa do Acre, Glória dos acreanos Orgulho do Brasil
III
Teus bravos filhos, afoitos pioneiros
Deste amado e gloriosos rincão
Xapuris que se armaram guerreiros
Neste berço da Revolução
IV
Que o exemplo de tanta afoiteza
De indomável, coragem e ardor
Seja aos novos, lição de grandeza
E esperança de paz e de amor
V
Xapuri nosso berço e agasalho
Nós herdeiros da herança viril
No teu chão plantaremos trabalho
Para glória do nosso Brasil.
Fonte: Prefeitura de Xapuri
SIGNIFICADO DA PALAVRA XAPURI
Embora não exista uma tradução literal para a palavra Xapuri, há conhecimento de que existiu na região do das barrancas do rio Acre um povo indígena, os Xapuris, hoje extinto. Segundo a pouca literatura existente, Xapuri quer dizer “rio antes”. Em livre tradução: “o princípio das coisas”, o que vem antes, o que tem que ser feito.
CHICO MENDES
Francisco Alves Mendes Filho, Chico Mendes, o filho mais famoso de Xapuri, foi assassinado pelas forças do latifúndio, em 22 de dezembro de 1988, em sua casinha azul e rosa de uma rua pacata da cidade que tanto amou.
