Procura
Fechar esta caixa de pesquisa.
Aprenda a plantar limão na caneca

APRENDA A PLANTAR LIMÃO NA CANECA

Aprenda a plantar limão na caneca para um ambiente perfumado e livre de insetos

Quer uma dica para manter a casa perfumada e livre de insetos de maneira natural? Basta plantar uma muda de limão no ambiente! Descubra como fazer isso usando uma caneca como vaso!

Por Redação hypeness

Assim como alecrim, manjericão e lavanda, o limão também funciona como um repelente natural, afastando os insetos. Ele ainda pode ser usado em de limpeza e cosméticos caseiros ou mesmo para dar aquele cheirinho especial no ambiente.

Em primeiro lugar, você vai precisar de um limão – dê preferência aos orgânicos, que irão brotar mais facilmente. Após usar a fruta, separe as sementes em um recipiente e deixe elas de molho na água por algumas horas. Passado esse período, a película que envolve as sementes estará mais solta e você deve retirá-la usando uma pinça. Outra maneira de fazer isso é chupando a semente até que ela fique completamente sem pele.

Já com as sementes sem essa película, deixe-as de molho novamente em água até começarem a germinar. Esse processo pode levar cerca de dois dias.

Quando a semente germinar, é sinal de que está na hora de plantá-la. Coloque-a em uma caneca com terra pronta para o cultivo, com a parte pontuda virada para baixo e permita que a extremidade arredondada permaneça parcialmente fora da terra. Pronto! Agora basta esperar a planta brotar!

Mesmo que queira apenas uma muda, é recomendado fazer esse procedimento com diversas sementes, visto que nem todas irão brotar. Além disso, não se esqueça que a muda precisa de sol regularmente. Para ficar com o aroma de limão sempre dentro de casa, coloque a planta em uma janela que receba sol diretamente.


 

Deixe seu comentário

UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

revista 119

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

PARCERIAS

CONTATO

logo xapuri

posts relacionados

REVISTA

[instagram-feed]