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Kakay: “Como vamos enfrentar este idiota que está na Presidência?”

Kakay: “Como vamos enfrentar este idiota que está na Presidência?”

Por Antônio Carlos de Almeida Castro/DCM

Nós temos que fazer uma reflexão sobre como vamos enfrentar este idiota que está na presidência.

Por mais absurdo que ele esteja fazendo no dia a dia estamos nos acostumando a rir, a nos divertir, a falar das ações teratológicas de uma pessoa claramente inimputável.

Mas não existe uma oposição clara, direta, sistemática. Eu não tenho partido político, mas penso que o hoje não tem oposição. Não adianta rir do ridículo que ele é, ele não tem inteligência para perceber que é medíocre, não percebe o quão é ridicularizado no mundo todo.

O mundo dele é do tamanho do cérebro dele, basta ver como ele tratou a rejeição ao nome do energúmeno do 02 para ser Embaixador nos EUA, é humilhante. Ele não acha. Quer dar filé para o filho. Que gosta de fritar hambúrguer. Meu Deus!! Nunca houve nada parecido na história.

Agora precisamos pensar que ele comete crime todo dia, contra os nordestinos, contra o sistema federativo, crimes raciais e por aí afora.

A maneira com que ele tratou a imprensa internacional ontem foi um marco na história do mau caratismo, ignorância, prepotência é burrice pura e simples. Um vexame.O Kennedy Alencar postou hoje sobre isto, de uma maneira mais inteligente e elegante. Chega! O país não aguenta 4 anos de completa imbecilidade!

Vamos pensar o país e tomar atitudes.

O riso, o ridículo não os atinge. Eles, ele próprio, filhos e asseclas , não têm inteligência para perceber.

O país caminha para o caos absoluto na saúde , nos costumes, na , na segurança… enfim, o caos!!

Fonte: DCM

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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