Moa do Katendê: Assassino do capoeirista baiano condenado a 22 anos de prisão
Justiça, ainda que tardia. O assasino do mestre capoeirista baiano Romualdo Rosário da Costa, 63, conhecido Moa do Katendê, foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado.
O barbeiro Paulo barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, assassinou mestre Moa do Katendê com 13 golpes de facada, dentro de um bar em Salvador, poucas horas depois do 1º turno das eleições para presidente da República, depois de uma discussão sobre o pleito eleitoral, dentro de em um bar em Salvador.
Segundo informações da midia baiana, o assassino já estava preso preventivamente e vai continuar cumprindo a pena na
cadeia.
Quem foi Mestre Moa do Katendê
Romualdo Rosário da Costa (Salvador, 29 de outubro de 1954 — Salvador, 8 de outubro de 2018), conhecido como Mestre Moa do Katendê, foi um compositor, percussionista, artesão, educador e mestre de capoeira brasileiro.
Considerado um dos maiores mestres de capoeira de Angola da Bahia, começou a praticar capoeira aos oito anos de idade, no terreiro de sua tia, o Ilê Axé Omin Bain.
Foi campeão do Festival da Canção do bloco Ilê Aiyê em 1977. Promoveu o afoxé, fundando em 1978 o Badauê, e em 1995 o Amigos de Katendê. Defendia um processo de “reafricanização” da juventude baiana e do carnaval, seguindo as propostas de Antonio Risério.
Foi assassinado com doze facadas pelas costas após o primeiro turno das eleições gerais de 2018. Segundo testemunhas e a investigação policial, o ataque foi motivado por discussões políticas, após Romualdo declarar ter votado em Fernando Haddad. O agressor, apoiador do candidato adversário Jair Bolsonaro, teria discutido com o capoeirista e deixado a cena, voltando logo em seguida com o facão com o qual teria desfilado várias facadas na vítima. Romualdo não resistiu e morreu no local.
A morte do compositor suscitou homenagens por artistas próximos como Caetano Veloso e Gilberto Gil e também de artistas internacionais, como Roger Waters. Grupos de capoeira e movimentos ligados à cultura africana também fizeram homenagens em Salvador, Recife e São Paulo.
Fonte: Wikijpedia
Foto Interna: Jornal do Comércio/UOL
Foi campeão do Festival da Canção do bloco Ilê Aiyê em 1977. Promoveu o afoxé, fundando em 1978 o Badauê, e em 1995 o Amigos de Katendê. Defendia um processo de “reafricanização” da juventude baiana e do carnaval, seguindo as propostas de Antonio Risério.
Foi assassinado com doze facadas pelas costas após o primeiro turno das eleições gerais de 2018. Segundo testemunhas e a investigação policial, o ataque foi motivado por discussões políticas, após Romualdo declarar ter votado em Fernando Haddad. O agressor, apoiador do candidato adversário Jair Bolsonaro, teria discutido com o capoeirista e deixado a cena, voltando logo em seguida com o facão com o qual teria desfilado várias facadas na vítima. Romualdo não resistiu e morreu no local.
A morte do compositor suscitou homenagens por artistas próximos como Caetano Veloso e Gilberto Gil e também de artistas internacionais, como Roger Waters. Grupos de capoeira e movimentos ligados à cultura africana também fizeram homenagens em Salvador, Recife e São Paulo.
Fonte: Wikijpedia
Foto Interna: Jornal do Comércio/UOL
[smartslider3 slider=43]
Tags:
Brasil