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O Brasil é Quilombola: Nenhum Quilombo a menos!

O Brasil é Quilombola: Nenhum Quilombo a menos!

Querido Leitor, Querida Leitora,

A Xapuri se soma à luta dos povos indígenas e quilombolas neste momento crítico para o seu futuro e para o futuro do próprio povo brasileiro. 

Mais de 58 mil pessoas já assinaram a petição “O Brasil é Quilombola, nenhum Quilombo a menos”! Caso queira e possa, agradecemos muito sua participação nesta campanha tão essencial para o futuro de nossas comunidades quilombolas. 

Para fortalecer ainda mais este movimento, contribua na coleta de mais assinaturas. Compartilhe e divulgue estes links, fale com suas amizades e sua família.

Compartilhar a petição no Facebook!

 

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Além do futuro de milhões de , no próximo dia 16 o STF também decidirá o futuro de milhares de . Serão julgadas três ações judiciais que podem consolidar a tese do . Segundo essa tese, só terão direito à terra as comunidades que estavam no local em 5 de outubro de 1988.  Ignoram porém, o fato de os povos tradicionais terem sido retirados à força de suas terras bem antes disso.

A Conaq e a Articulação dos Povos Indígenas do (Apib) se juntaram para garantir que os direitos dos Povos Tradicionais não sejam excluídos.

Convidamos vocês a gravarem um vídeo e postarem em suas redes sociais.

Queremos contar para todos que nossos direitos estão sendo negociados, MAS que juntos podemos mudar isso.

Para o vídeo, sugerimos que você fale o seguinte texto:

Para os povos tradicionais a terra é bem mais que o chão em que se pisa, onde se constrói a casa ou se planta o alimento.

A terra é identidade, é , é sagrada.

É a continuidade de suas vidas.

Mesmo garantidos na , e estão nas mãos do Supremo Tribunal Federal.

Neste momento em que nossos direitos estão sendo “negociados” precisamos nos unir.

O Brasil é , o Brasil é quilombola, o Brasil sou eu, o Brasil é você!

Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás!

Na hora de postar, use o texto abaixo como legenda:

Dia 16 de agosto pode ser o Dia do Juízo Final.

Todos os quilombos demarcados estão nas mãos do Supremo Tribunal Federal. Isso porque o partido Democratas pediu a anulação do decreto que regulamenta as terras dos descendentes de escravos.

Na mesma data, o STF também vai julgar ações sobre terras indígenas que podem consolidar a tese do marco temporal, que diz que só teriam direito à terra os povos indígenas que ocupavam aquele espaço em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Porém, não levam em consideração que esses mesmos indígenas foram tirados à força de suas terras bem antes disso.

Agora precisamos nos unir para garantir os direitos constitucionais dos povos tradicionais do Brasil.

O Brasil é indígena! O Brasil é quilombola! O Brasil somos todos nós!

#NenhumQuilomboAMenos #SomosTodosQuilombolas #QuilombolasPorDireito #OBrasilÉQuilombola #MexeuComÍndioMexeuComClima #MenosPreconceitoMaisÍndio #NãoAoMarcoTemporal

O Brasil é indígena! O Brasil é quilombola! O Brasil somos todos nós!

Obrigado por fazer parte desta corrente.

Cordialmente,

ANOTE AÍ:

Fonte desta matéria:

Ivo Fonseca
CONAQ – conaqadm=gmail.com@mail154.suw16.rsgsv.net  conaqadm@gmail.com>
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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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