Rua Deserta, um destino para a Felicidade –
Por: Joacir S. d´Abadia –
Senhor Tchan! Wiá voltava pra casa. Seu carro parou. De dentro saiu gritando Tchan: “meu sono, quero dormir.”
O cantor empresário: No carro, Mey se debatia com a cabeça doendo: nascia Blou, um homem composto.
Cantou : “Não faço ideia/Se coloca de tudo aí/Este Nome é feio,” enquanto negociava saudades da vida.
O dizer: “Isso tá estranho”. Grita Mey : “Eu já vi isso antes: não tá legal, pára de ficar falando nisso, pois não é verdade”, um cântico é a fala da alma.
Tchan rebate: “sem raciocínio, vou pra casa dormir. Cabeça ruim, tomei remédio“.
“Que amigo é esse que despede só da vida?” fez Blou.
Com Wiá e sem desejar boa morte a Mey, o carro explode.
“Vamos ficar com saudades deles”, recorda Blou agonizando, vendo seu corpo em chamas e, numa das mãos de Tchan, o controle que explodira tudo, sendo que, da outra mão jogava para o ar uma carta escrita de próprio punho, na qual reportava: “Brindar a Felicidade… Ops! ANTES UMA NOTA DE ESCLARECIMENTO… A Felicidade não está nos copos, nos dissabores da vida! Pode ser que a encontre num sorriso. Pode ser!
Quer brindar a felicidade comigo? Precisa ser feito o agendamento com muito tempo de antecedência, visto que, minha disponibilidade, graças a vocês que gostam muito de minha alegria, está lotada.
Vez e outra consegue um espaço para a tristeza em minha vida, porém não acredito que vocês gostariam de contratar este show sem vida. Não contrate minha tristeza, pois ela pode ser cancelada rapidamente deixando vocês desamparados.
Brinde, comigo, a Felicidade. Todavia, minha agenda está lotada para a alegria”.
Foto: carmelitas.org.br
ANOTE AÍ:
@Padre Joacir d’Abadia – Filósofo autor de vários livros e membro das Academias de Letras “ALANEG” e “ALBPLGO”
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