Ainda alcancei o chamado cativeiro nos seringais do Acre e ouvi muitas histórias dos mourões onde os coronéis de barranco mandavam outros trabalhadores acorrentar seringueiros.
Com relação aos povos indígenas, violentados desde os primeiros contatos, só se ficava sabendo das histórias tristes do sistema de escravidão e atrossidamentos sangrentos cometidos contra os indígenas.
A partir do tempo dos direitos, as lutas e conquistas das terras indígenas, a educação, a saúde, a formação de professores e agentes agroflorestais indígenas e as diversas alianças com muitas pessoas de muitos cantos do mundo e especialmente a resistência de muitos e sábios pajés , hoje este movimento dos povos da floresta tem e pode contar com a categoria dos txanas.
Os artistas indígenas que animam a cada instante os nossos trabalhos e seja aonde for, nos mariris, nas cerimônias culto-espirituais ou em contatos com encontros como este que realizou-se de 06 a 09 de janeiro de 2022. No próximo encontro grande dos povos da floresta todas as etnias vão de certo trazer delegações de Txanas de cada povo.