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PARA MINHA AMADA, O CORDEL DO AMOR

PARA MINHA AMADA, O CORDEL DO AMOR

Para minha amada, 0  

Ofereço à querida Maria Félix  este cordel do amor em ao dia dos namorados e das namoradas

Por

Enamorar no dia a dia
Noite e dia namorar
Multiversos do desejo
Conjugar o verbo amar
Florescer em alquimia
Em beijos se eternizar

Amor ser substantivo
Faz a vida transformar
é falta de Amor
Faça a Paz multiplicar
Ame aqui-agora e sempre
Para a vida melhorar
Há Amor na
É tão belo se amar
Vivencie amor e paz
Deixe o coração sonhar
Ame a vida… Frutifique
Só o amor nos faz voar
 
Gustavo Douradoé um dos maiores poetas-cordelistas do Brasil. Gustavo é também presidente da Academia de Letras de Taguatinga.

SOBRE O DIA DOS NAMORADOS

O Dia dos Namorados é uma data comemorativa, não oficial, destinada aos casais de namorados, pretendentes e apaixonados. É tradição a troca de presentes, bombons e cartões com mensagens de amor entre namorados ou pessoas que se amam.

Aqui no Brasil, esta data é comemorada em 12 de junho. Em outros países, como nos Estados Unidos, por exemplo, a comemoração ocorre em 14 de fevereiro (Dia de São Valentim – Valentine’s Day).

Origem do Dia de São Valentim

A comemoração desta data remonta o Império Romano. Um bispo da Igreja Católica, São Valentim, foi proibido de realizar casamentos pelo imperador romano Claudius II. Porém, o bispo desrespeitou a ordem imperial e continuou com as celebrações de matrimônio, porém de forma secreta. Foi preso pelos soldados e condenado à morte. Enquanto estava na prisão, recebeu vários bilhetes e cartões, de jovens apaixonados, valorizando o amor, a paixão e o casamento. O bispo Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro do ano 270.

Em sua homenagem, esta data passou a ser destinada aos casais de namorados e ao amor. A comemoração passou a ser realizada todo 14 de junho, principalmente, na Europa e, posteriormente (século XVII), nos Estados Unidos.

Dia dos Namorados no Brasil (12 de junho)

PARA MINHA AMADA, O CORDEL DO AMOR
Sua Pesquisa

No Brasil, a data apresenta uma bem diferente, pois está relacionada ao frei português Fernando de Bulhões (Santo Antônio).

Em suas pregações religiosas, o frei sempre destacava a importância do amor e do casamento. Em função de suas mensagens, depois de ser canonizado, ganhou a fama de “santo casamenteiro”.

Portanto, em nosso país foi escolhida a data de 12 de junho por ser véspera do dia de Santo Antônio (13 de junho). Assim como em diversos países do mundo, aqui também é tradição a troca de presentes e cartões entre os casais de namorados.

Dia dos Namorados nos Estados Unidos (14 de fevereiro) 

Nos Estados Unidos o dia dos namorados é chamado de Valentine’s Day. Celebrado em 14 de fevereiro, a comemoração é feita de uma forma diferente da brasileira.

Nos Estados Unidos a data é comemorada, principalmente, por namorados, namoradas, casais casados, ficantes, noivos, amigos, amigas e pessoas que se amam (entre pais e filhos também é comum).

Os que se amam demonstram, nesta data, todo seu amor através da troca de cartões, , chocolates e presentes. Os cartões costumam ser confeccionados pela própria pessoa, o que dá um toque bem criativo e pessoal a data.

NOTA DA REDAÇÃO: Este belo cordel do amor foi originalmente postado pelo poeta Gustavo Dourado em suas redes sociais para homenagear sua amada, Felix Fontele,  no dia dos namorados do ano da graça de 2017. A foto de capa desta matéria é do acervo do casal Gustavo Dourado e Maria Félix Fontele. O texto sobre a história do Dia dos Namorados é do site Sua Pesquisa, com edições de , da

Respostas de 2

  1. Vo li conta uma historia de um casal muito apaixonado
    que vivia num campo bem ensolarado
    eles eram muito amigos e inseparaveis

    Os dois eram bem novinhos
    e espalhavam amor pela cidade
    possuíam o bastante
    e viviam com muitas amizades

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

revista 119

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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