Formosa: Um ambientalista no meio ambiente

: Um ambientalista no .  Parabéns pra nossa cidade de Formosa, por contar com um ambientalista na Superintendência Municipal de Meio Ambiente! 

“Uma cidade parece pequena

Se comparada com um país

Mas é na minha, na sua cidade

Que se começa a ser feliz.”

Daqui das terras cerratenses do Bem-Querer, dessa nossa pequena e amada extensão preservada de no do Brasil, saudamos a nomeação, pela Administração Municipal, de Ian de Moraes Thomé para a Superintendência de Meio Ambiente do município de Formosa.

Graduado no curso Superior de em Agrimensura  pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Goiás (2010) e Geógrafo pela Universidade Estadual de Goiás, com experiência em Geociências, com ênfase na Geomensura, Geoprocessamento e Análise da Paisagem, Ian apresenta curriculum invejável e apropriado ao cargo que assume.

Tão importante quanto, Ian Thomé é membro do Fórum Permanente de Meio Ambiente de Formosa e, como ambientalista, vem acompanhando de perto as ameaças ambientais e os desafios ecológicos deste pedaço de chão em que vivemos. Oxalá Ian Thomé possa fazer a diferença. Oxalá com Ian Thomé Formosa consiga avançar rumo a uma melhor qualidade de vida para as gerações presentes e futuras.

NOTA DO FÓRUM PERMANENTE DE MEIO AMBIENTE: IAN THOMÉ ASSUME A SUPERINTENDÊNCIA DE MEIO AMBIENTE DE FORMOSA

O geógrafo e agrimensor Ian Thomé assumiu nesta semana o cargo de Superintendente de Meio Ambiente de Formosa. Técnico conceituado e defensor de importantes causas ambientais, Ian é membro do Fórum Permanente de Meio Ambiente de Formosa.

Extinta a Secretaria de Meio Ambiente pelo novo governo municipal, a Superintendência ficará subordinada à recém-criada Secretaria de Assuntos Econômicos e Meio Ambiente, cujo titular é o Vice-Prefeito Gustavo Marques.

Desejamos ao Superintendente de Meio Ambiente uma gestão vitoriosa, comprometida com a recuperação e preservação dos nossos recursos naturais e com o sustentável do município. Ele confirmou presença na próxima reunião do Fórum no dia 19 de janeiro, às 19 horas, na Câmara de Vereadores.

Coordenação do Fórum Permanente de Meio Ambiente de Formosa


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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