ONDE OS OCEANOS SE ENCONTRAM
Onde os oceanos se encontram – Onde todos os oceanos se encontram, aflora uma ilha pequena.
Onde os oceanos se encontram – Onde todos os oceanos se encontram, aflora uma ilha pequena.
Um anúncio-propaganda de um dos canais de televisão mostra um grupo multiétnico cantando: “Minha pátria é a Terra”. Aqui se
Aqui, ninguém viverá para sempre./ Também os príncipes vieram morrer./ Todos teremos que ir à região do mistério./ Será que
NÓS SOMOS, por definição e opção, uma empresa caseira de comunicação socioambiental, voltada para a realização de um jornalismo independente e de resistência, centrado na defesa da cultura popular, dos direitos humanos, do meio ambiente e da cidadania plena, sobretudo para aqueles e aquelas que não costumam ter vez nem voz nos meios de comunicação corporativos em nosso país.
EM COMUNICAÇÃO POPULAR, fazemos um pouco de tudo, sempre com muito carinho e sempre a serviço da visibilidade e do fortalecimento dos movimentos e lutas: publicamos livros e e-books, montamos exposições multimídia, produzimos conteúdos para as redes sociais e, há quase dez anos, mantemos este site com matérias autorais e uma curadoria diária dos achados fascinantes que vamos encontrando Brasil afora.
MAS NOSSO XODÓ, MESMO, É NOSSA REVISTA XAPURI, toda ela feita com matérias, revisão e edição voluntárias, publicada e distribuída mensalmente, faça chuva ou faça sol, desde novembro de 2014, em formato impresso e eletrônico, sem furar um único mês! Em novembro, nossa paixão completa dez anos, linda de viver. Querendo dar um presente pra gente, é só fazer uma assinatura, ou uma doação via pix: contato@xapuri.info.
ESSE SONHO SÓ FEITO POSSÍVEL, porque contamos, no dia a dia, com essa nossa incrível equipe, composta por pessoas profissionais cuidadosas, amorosas e gentis, mesmo sendo elas, em sua grande maioria, voluntárias: Agamenon Torres, Arthur Wentz, Eduardo Pereira, Emir Bocchino, Iolanda Rocha, Igor Strochit, Janaina Faustino, Joe Weiss, Lúcia Resende, Maria Letícia Marques e Zezé Weiss.
DA MESMA FORMA, só porque contamos com o apoio irrestrito de nossa jornalista responsável, Thaís Maria Pires, de cada um e de cada uma de nossos conselheiros e conselheiras, de cada qual de vocês que curte, comenta e compartilha o que produzimos, que assina nossa revista, e de quem faz doações mensais ou eventuais, é que temos o privilégio e a honra de seguir fazendo o nosso sonho acontecer.
MIL GRATIDÕES!
Nossa história começa no ano de 2008, nos 20 anos do assassinato do Chico Mendes. Um grupo de militantes decidiu fazer um livro. Uma espécie de biografia coletiva, construída a muitas mãos. O CNS, a Coiab e o GTA assumiram o projeto.
Zezé Weiss assumiu o preparo editorial. Sandra Dantas (já encantada) tomou conta da produção. Jacques Pena, na Fundação Banco do Brasil, e Carlos Minc, no Ministério do Meio Ambiente, viabilizaram a impressão.
Júlia Feitoza e Zezé Weiss, com o apoio de Abrahim Farhat, o Lhé (também já encantado), Angela Mendes, Binho Marques, Elenira Mendes, Elson Martins, Gomercindo Rodrigues, Jorge Viana, Júlio Barbosa, Raimunda Bezerra e todo o povo do Acre, organizaram o “Vozes da Floresta”.
Joci Aguiar, José Arnaldo e Marcos Jorge Dias pegaram firme nas entrevistas. Marcos Jorge literalmente mudou-se pra Formosa pra ajudar na redação. Lúcia Resende e Iêda Vilas-Boas (já encantada) racharam noites e noites na revisão.
Wellington Braga, da Agência Extrema, fez ele mesmo a diagramação. Ninguém cobrou um único centavo para fazer esse registro histórico da memória e do legado de Chico Mendes.
Livro pronto, cadê a editora? Não tinha! Assim nasceu a Xapuri, fruto dessa precisão. Em 2013, nos 25 anos da morte do Chico, o grupo se mobilizou de novo, para o preparo da segunda edição do “Vozes da Floresta”. Original revisado, graças à persistência de Júlia Feitoza, o livro foi impresso pela Gráfica do Senado, com o apoio de Jorge Viana e de Tião Viana, então Senador da República.
No ano seguinte, em novembro de 2014, Zezé Weiss e Jaime Sautchuk, que partiu do espaço físico deste nosso mundo em 14 de julho de 2021, criaram a revista Xapuri Socioambiental.
O resto é história conhecida, registrada mês a mês nas páginas da revista e nas abas deste site. Coletivamente, produzimos e-books, exposições multimídia, livros impressos, lives solidárias, e, mais recentemente, entramos na onda dos podcasts.
Muito orgulho dessa nossa história!
Nossa inspiração vem daqueles e daquelas que lutaram e lutam por um mundo melhor, mais verde, mais justo e mais solidário, para as gerações presentes e futuras.
Vem da incrível odisseia de Chico Mendes e do movimento de seringueiros do Vale do Acre que, desde a década de 1970, resistiram e resistem em defesa da floresta amazônica e dos povos que nela e dela vivem.
Vem da resiliência dos povos do Cerrado nessa luta quase sempre inglória contra o avanço do agronegócio que faz do sertão cerratense uma das regiões mais devastadas do Brasil.
Vem do exemplo das populações indígenas, quilombolas, ribeirinhas e extrativistas que, desde o princípio dos tempos, fizeram e ainda hoje fazem o que tem que ser feito para garantir seu modo de vida saudável, feliz e sustentável.
Vem da fascinante constatação dos valores de uma cultura de um povo que, ao longo de 650 gerações, construiu essa nossa rica história de causos, magias, mitos e lendas, capazes de traduzir ricas lições e fundamentais ensinamentos de vida.
É com base nesses princípios que definimos nossa agenda. Onde houver uma boa história pra contar, uma liderança esperneando na luta, uma comunidade apontando caminhos, alguém querendo mudar o mundo, é lá que nós estamos.
QUERENDO ESTAR CONOSCO, É SÓ CHAMAR! (contato@xapuri.info)
Gratidão, Esperança e Solidariedade são os valores que nos movem.
Gratidão a esse mundaréu de gente que confia em nosso trabalho, que conta conosco para espalhar as boas-novas de suas lutas, seus projetos, seus desafios, suas conquistas. Gratidão aos povos das florestas, dos campos e das águas, que compartilham conosco muito do seu espernear e uma vasta imensidão do seu esperançar.
Esperança de que nossa militância na comunicação de resistência possa fortalecer um jornalismo ético, totalmente sem fake news, que tem por princípio a democratização da informação, para que, por meio do conhecimento, possamos caminhar na construção de um mundo melhor, mais justo e mais solidário para as gerações presentes e futuras.
Solidariedade, sempre, com as pessoas, comunidades e populações oprimidas, excluídas e vulneráveis, em geral ignoradas, inconvenientes ou invisíveis para o conjunto da sociedade brasileira. Solidariedade, sempre, com as lutas coletivas de quem esperneia para fazer a valer a máxima de que, quando ninguém solta a mão de ninguém, um outro mundo, de fato, se torna possível.
Mais do que uma revista, um espaço de resistência!
Nossa missão é fortalecer a agenda socioambiental das lutas e da resistência.
Trabalhamos sob o mantra da palavra Xapuri, herdada do extinto povo indígena Chapurys, que um dia habitou as barrancas do Rio Acre, lá pelas bandas das matas em que viveu Chico Mendes.
Para os Chapurys, a palavra Xapuri significava “rio antes”. Em nossa livre interpretação, Xapuri quer dizer “o que vem antes”, o princípio das coisas, o que falta fazer, o que tem que ser feito, a estrada por caminhar.
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Dirigido e protagonizado por mulheres negras, o filme Blackout é ambientado em 2048 e narra a história de um mundo
Astrid Cabral é uma poeta e contista de Manaus, cuja escrita é fortemente marcada pela proximidade com a natureza. Em
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O que muda em sua vida com a reforma tributária? Você sabe quanto você paga de imposto …
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A cerca de 230 km de Brasília, a capital do Brasil, sentido nordeste, encontramos uma das formações mais antigas do continente Sul-Americano em território brasileiro:
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Apesar de ser bastante conhecido como o “fotógrafo de cavernas e das onças”, não é de hoje que me dedico a documentar comunidades tradicionais,
Bem orientados, os três pesquisadores sopraram o fogo da tradição considerado extinto por muita gente, mas que ainda pode iluminar e aquecer, segundo Jean…
Quem são os povos indígenas isolados? São aquelas aldeias indígenas que localizam-se em locais afastados, locais isolados geograficamente? São índios que estão escondidos…
Frida Kahlo: “Pode inventar-se verbos? Quero dizer-te um: Eu te céu …
“Esses homens que nos odeiam, são filhos dessa corja televisiva protofanática religiosa que diz amar o povo mas deseduca, desintegra e impõe comportamentos…
As mulheres e a violência (real e simbólica) dos homens: Uma hora dessas aí tive um pesadelo. Eu caminhava sozinha, já noite, como se estivesse
Há cerca de dez anos, dei uma entrevista para o jornal Opção, de Goiânia, que alcançou grande repercussão. Antes, já
Flor de pitaya: Existe coisa mais linda? – Existe coisa mais linda do que o desabrochar dessa flor espetáculo da
“”Homo luzonensis”, encontrado um parente humano de 67 mil anos, na caverna de Callao, nas Filipinas…
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